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Quais são as causas da depressão?

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo.

No Brasil, a estimativa é que pelo menos 5,8% da população sofra desse mal.

Mas quais são as causas da depressão? O que leva uma pessoa a sofrer com esse problema?

Responder a essa pergunta não é uma tarefa simples.

Por isso, para ajudar a identificar o que causa esse problema, preparamos este post com as possíveis causas da depressão.

O que é a depressão?

A depressão é considerada uma doença crônica.

Nos casos mais graves, o sentimento de tristeza e as oscilações no humor podem levar inclusive a pensamentos suicidas.

Depressão é coisa séria.

Infelizmente, muitas vezes o paciente não se dá conta de que está enfrentando um quadro depressivo.

Dessa forma, a ajuda de amigos e familiares próximos no incentivo à busca por orientação especializada, é fundamental.

Quais as causas da depressão?

Uma das grandes dificuldades que se tem no diagnóstico dessa doença é diferenciar a tristeza patológica da transitória. Ou seja, aquela provocada por problemas que enfrentamos no dia a dia.

No primeiro caso, os sintomas são permanentes podendo piorar com o passar do tempo.

Por outro lado, na tristeza transitória as pessoas encontram formas de superar os problemas.

Essa sutil diferença entre tristeza e depressão é um dos motivos pelo qual procurar um profissional de saúde para se obter um diagnóstico correto é essencial.

Por isso, é muito importante ficar atento às causas da depressão que podem ser diversas, como as listadas abaixo.

1 – Genética

A genética é um dos fatores que podem desencadear quadros de depressão.

Alguns pacientes podem apresentar uma predisposição genética a ter disfunções bioquímicas no cérebro.

Contudo, ainda que esses fatores não estejam presentes, outros fatores podem funcionar como um “gatilho” para que essa condição se acentue.

2 – Fatores Externos

Além da genética, existem alguns fatores externos que podem desencadear quadros de depressão.

  1. Traumas como morte de familiares próximos, cônjuge ou filhos;
  2. Situações de estresse físico e psicológico;
  3. Uso excessivo de drogas lícitas e ilícitas;
  4. Uso de medicamentos como as anfetaminas.

Enquanto condição psicológica, a tristeza e o estado de depressão contínua podem levar o paciente a problemas diversos de saúde.

Todos desencadeados em função da diminuição do prazer em viver ou fazer as atividades convencionais do dia a dia.

  1. Os distúrbios do sono podem causar insônia ou sonolência excessiva (especialmente durante o dia);
  2. A dificuldade de concentração pode ser prejudicial no trabalho.

Isso gera um sentimento de culpa e inutilidade, que pode levar ainda a pensamentos de suicídio ou morte.

Em paralelo, a má alimentação (seja em excesso, por ansiedade, ou em quantidade reduzida, por desinteresse) também contribui para agravar o estado de saúde.

A importância do diagnóstico correto

Como já mencionamos, o diagnóstico correto de depressão é complexo, pois envolve uma série de fatores.

Geralmente, a pessoa com depressão não tem consciência de que a sua condição piora dia após dia, e muitas vezes resiste à busca de auxílio.

Por essa razão, pessoas próximas têm papel fundamental no sentido de perceber e orientar a busca por um profissional de saúde.

Para o diagnóstico clínico, o paciente pode buscar por um clínico geral, psiquiatra ou um psicólogo.

Esses profissionais são aptos a diagnosticar causas da depressão.

Em muitos casos, o problema pode requerer uma abordagem multidisciplinar, ou seja, o médico pode, se necessário, trabalhar em parceria com o psicólogo, e vice-versa.

Os profissionais tomarão como base os sintomas descritos e o histórico de vida do paciente.

A persistência dos sintomas por períodos superiores a duas semanas e a percepção conjunta da maioria dos sintomas citados acima são bons indícios de que há algo além de uma tristeza casual.

Uma vez diagnosticada, a depressão requer tratamento sistemático, seja com uso de medicamentos ou não.

O uso de medicamentos antidepressivos, de uso controlado, é uma das possibilidades.

Em um primeiro momento, a busca será pela reversão do quadro depressivo, ou seja, evitar que aquela condição cause mais transtornos ao dia a dia do paciente.

Isso pode envolver o uso de medicamentos secundários, como ansiolíticos e antipsicóticos.

Em paralelo, os profissionais buscarão descobrir as causas originárias do problema.

O tratamento terapêutico pode ser longo até que se percebem melhoras no paciente, contudo as recaídas são sempre uma possibilidade.

Por essa razão, condições depressivas requerem monitoramento constante e, muitas vezes, mudanças de hábitos de vida e a prática de exercícios físicos.

Combatendo o preconceito

Antes de mais nada, uma dificuldade que se têm no combate à depressão é o preconceito.

Contudo, é preciso entender que a depressão é uma doença como qualquer outra.

É uma condição que pode atingir o ser humano em qualquer etapa da sua vida. Ou seja, pode ocorrer na infância, adolescência, maturidade ou na velhice.

Portanto, cabe às pessoas em volta do paciente prestar atenção aos sinais e não fazer julgamentos precipitados.

Muitas vezes, os distúrbios começam de forma sutil como desinteresse pela alimentação ou abandono de hábitos de higiene pessoal.

Some a isso o fato de que muitos pacientes têm vergonha de expor essa condição pessoal a outras pessoas, o que torna o quadro mais complexo.

Portanto, a abordagem deve ser sempre de compreensão e proposição de auxílio.

01/07/2024   •   há 5 meses


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