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Sintomas da depressão pós-parto

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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A gestação é um período repleto de mudanças que envolve desde alterações corporais (como o aumento de barriga e seios), até modificações na rotina (realização de consultas e exames, além de mudança nos hábitos alimentares, por exemplo) trazendo desafios para a mulher.

Com a chegada do bebê, inicia-se um processo ainda mais difícil, que inclui os cuidados pós-parto, a amamentação, e inclusive o aumento do cansaço e desgaste físico. Com tantas mudanças, é normal e comum surgirem sentimentos como angústia, tristeza e desânimo em mulheres de diferentes idades. Entretanto, quanto os sintomas se intensificam e perduram por mais tempo, podem ser indicativos de uma doença: a depressão pós-parto.

Saber identificar seus principais sintomas é essencial para o tratamento adequado e recuperação da saúde, não só da mãe, mas também do bebê (que pode ser afetado ao longo do tempo). Confira alguns desses sinais:

  • Cansaço em excesso;
  • Sensação de tristeza persistente;
  • Problemas para dormir, como falta ou sono além do normal;
  • Redução da autoestima;
  • Angústia;
  • Problemas no raciocínio;
  • Sintomas ou crises de ansiedade.

O que é depressão pós-parto?

Em até 4 semanas após dar à luz ao bebê, muitas mulheres apresentam sintomas relacionados à depressão pós-parto (DPP). Essa doença afeta a mãe e pode prejudicar o seu vínculo com o recém-nascido, tendo a possibilidade de persistir durante meses.

Mães de primeira viagem ou que já têm filhos podem ser acometidas pela DPP, e a doença pode se manifestar principalmente em quem tem fatores de risco, como:

  • Sedentarismo;
  • Isolamento social;
  • Consumo de substâncias como álcool e tabaco;
  • Problemas relacionados ao sono.

Quais são as causas da depressão pós-parto?

A depressão pós-parto pode se desenvolver devido a diversos fatores, entre eles:

  • Alterações hormonais;
  • Alterações físicas;
  • Alterações de rotina;
  • Problemas psicológicos preexistentes;
  • Ausência de rede de apoio;
  • Vícios (como no tabaco e no álcool).

A mãe, ao longo de sua gestação, enfrenta desafios que podem afetar o seu bem-estar físico e mental. Após o parto, seja durante o puerpério ou início do processo de amamentação, as dificuldades continuam, impactando a mulher de diferentes formas.

Diferença entre tristeza e depressão pós-parto

A Tristeza Materna, conhecida como Baby Blues, é uma condição que também pode surgir após o nascimento do bebê, sendo comumente confundida com a Depressão Pós-Parto (DPP).

Os dois quadros de saúde podem prejudicar mãe e bebê, já que seus sintomas podem alterar o bem-estar e até mesmo a relação entre ambos. Porém, ao identificar as diferenças entre tristeza e DPP, é possível buscar ajuda direcionada para cada caso.

Enquanto a Tristeza Materna pode afetar a maioria das mulheres e pode ser atenuada ao longo do tempo, a DPP afeta uma parte menor das mães, podendo evoluir para um quadro mais grave se não há um acompanhamento profissional.

Outro aspecto que diferencia ambos é o quanto podem limitar as capacidades da mãe no dia a dia. A tristeza pode afetar situações específicas e de forma temporária, já a depressão pós-parto pode ser um risco até para o recém-nascido.

Independente do diagnóstico médico, é essencial que a mãe tenha suporte profissional, além de uma rede de apoio que auxilie no processo de adaptação para uma nova realidade.

Como prevenir a depressão pós-parto?

Alguns cuidados podem ajudar a evitar o surgimento da depressão pós-parto, como:

  • Dormir bem;
  • Ter uma alimentação equilibrada e de acordo com o perfil da mulher;
  • Ter pessoas (seja amigos ou família) que possam auxiliar nos cuidados com o bebê;
  • Buscar fazer atividades que trazem diversão e bem-estar;
  • Ter acompanhamento profissional para manter a saúde mental e física (como do psicólogo e/ou psiquiatra);
  • Evitar o consumo de substâncias como a cafeína.

Pessoas que já possuem um quadro de depressão e ansiedade estão mais suscetíveis a desenvolver a DPP, por isso é muito importante manter o acompanhamento psicológico principalmente durante a gestação e o período pós-parto.

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03/04/2023   •   há um ano


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