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Diabetes: o que é, quais as causas, sintomas e tratamentos

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes de 2023 indicam que no Brasil há pelo menos 13 milhões de pessoas vivendo com esta doença.

As causas da diabetes não são completamente conhecidas pela ciência, mas sabe-se que um estilo de vida saudável (o que inclui boa alimentação e exercícios físicos) ajuda a preveni-la. Saiba mais sobre o assunto nesse post!

O que é diabetes?

A diabetes mellitus é uma doença crônica capaz de causar diversos outros tipos de problemas, como complicações cardíacas e arteriais, perda de visão, problemas nos rins e no sistema nervoso.

Em casos mais graves, no qual a doença se propaga de forma descontrolada, é possível ocorrer o óbito.

Essa enfermidade acontece quando o corpo não consegue produzir a quantidade suficiente de insulina ou, ainda, não consegue absorver a insulina necessária.

A insulina é o hormônio responsável por regular os níveis de glicose no sangue, gerando energia para o organismo como um todo.

Se os níveis de insulina estão acima do esperado, essas taxas altas podem causar diversas complicações de saúde.

Tipos de diabetes

Existem dois tipos de diabetes: o do tipo 1, hereditário, e o tipo 2, que corresponde a 90% dos casos e é conhecido como diabetes adquirida.

Para ambos os casos, não há a cura da doença, mas existem diversas formas de controle que podem auxiliar o paciente a ter uma vida saudável e praticamente sem sintomas.

Tipo 1

A diabetes do tipo 1 se manifesta geralmente em adultos, mas pode ser diagnosticada na infância e na adolescência, e é caracterizada pela produção irregular de insulina.

Isso ocorre, pois há uma alteração na imunidade que leva ao mal funcionamento do pâncreas, e por consequência, da produção de insulina.

Por isso, a doença, nesse caso, é considerada autoimune, já que o próprio organismo ataca as células do órgão.

Como se trata de uma doença hereditária, filhos de pais diabéticos devem redobrar a atenção e realizar exames de sangue pelo menos uma vez por ano.

Práticas de hábitos saudáveis ajudam a evitar a manifestação da doença.

Porém, uma vez que o problema é diagnosticado, pode ser necessário usar insulina ou medicamentos de controle diariamente pelo resto da vida, além de fazer modificações na dieta de forma que o consumo de açúcar seja o mais reduzido possível.

Tipo 2

A diabetes do tipo 2 é diagnosticada quando o corpo consegue produzir a insulina necessária, mas não a absorve corretamente.

Essa condição não é hereditária, mas sim causada por uma soma de fatores como sobrepeso, sedentarismo e níveis elevados de triglicerídeos, comumente causados por maus hábitos alimentares e hipertensão.

Quem sofre com esse tipo da doença tem problemas para metabolizar a glicose, o que traz riscos à saúde.

Diabetes gestacional

Na diabetes gestacional, o quadro de saúde da mãe é alterado durante a gestação, causando resistência à insulina, e por consequência, um aumento significativo da glicose no organismo.

Nesse período, naturalmente há mais açúcar no sangue devido aos hormônios da placenta, podendo interferir na saúde do feto.

Comumente, essa doença ocorre na segunda parte da gestação, exigindo um acompanhamento mais próximo da paciente para controlar o açúcar.

Há casos em que esse quadro de saúde dura somente até o nascimento do bebê, mas é possível que a diabetes persista após o parto.

Outros tipos de diabetes

Além do diabetes herdado e adquirido, há tipos menos comuns, como:

  • resultante de defeitos genéticos;
  • causados por outras doenças, como pancreatite e fibrose cística;
  • resultante do uso de substâncias químicas como contraceptivos.

Para identificar qual tipo de diabetes o paciente possui, é necessária a realização de exames médicos e consultas, além da análise do histórico familiar.

Sintomas

Os sintomas da diabetes variam do tipo 1 para o tipo 2, mas alguns deles são comuns em ambas as formas da doença, como:

  • fome frequente;
  • sede constante;
  • sonolência;
  • vontade de urinar diversas vezes ao dia.

Considerando somente pacientes que possuem diabetes tipo 1, há sintomas específicos, como:

  • perda de peso;
  • fraqueza;
  • cansaço em excesso;
  • vômitos;
  • dores de cabeça;
  • taquicardia;
  • mudanças de humor;
  • náusea.

Já para os pacientes do tipo 2, os sintomas mais comuns são:

  • sensações de formigamento nos pés e nas mãos;
  • infecções nos rins ou na bexiga;
  • visão embaçada;
  • infecções em várias partes do corpo, como bexiga e pele;
  • feridas que demoram a cicatrizar.

Causas

Cada tipo de diabetes pode ter uma causa, variando para cada tipo. Entre os principais, estão:

  • predisposição genética;
  • consumo em excesso de calorias;
  • hábitos que prejudicam a saúde, como comer e dormir mal;
  • dieta rica em açúcar;
  • sedentarismo;
  • envelhecimento (pessoas com mais de 45 anos podem estar propensas a adquirir o tipo 2);
  • pressão alta;
  • doenças que podem afetar a produção de insulina.

O que é pré-diabetes?

A diabetes do tipo 2, antes de ser diagnosticada, pode levar o paciente a ter um quadro de saúde chamado de pré-diabetes.

Nele, há alteração significativa de glicose no sangue e a identificação de alterações na produção de insulina, o que pode indicar que o indivíduo está prestes a ter a doença.

Algumas circunstâncias podem ser determinantes para o surgimento da pré-diabetes, como:

  • sobrepeso e obesidade;
  • alimentação com alimentos ricos em calorias.

Diagnóstico

A realização de exames de sangue anualmente é fundamental para que o médico possa entender se o paciente apresenta um quadro de pré-diabetes ou não.

Quando os níveis de glicose estão mais altos do que o normal, esse pode ser um indício do início da manifestação da doença e, portanto, um controle mais detalhado pode ser necessário.

Apesar de essa ser uma condição perfeitamente evitável, estima-se que metade dos pacientes com diagnóstico de pré-diabetes ainda assim desenvolvem a doença devido a um estilo de vida pouco saudável.

Os especialistas reforçam que a prática de exercícios e a mudança de hábitos alimentares são fundamentais para prevenir a doença.

Quem se enquadra nos fatores de risco para o surgimento do diabetes ou que identifica sintomas que podem estar relacionados à doença, pode realizar os três exames necessários para o diagnóstico:

  • Glicemia de jejum - o nível glicêmico é medido após privação do consumo de alimentos para o exame. Pessoas com índice glicêmico a partir de 100 mg/dL (até 125 mg/dL) devem realizar o acompanhamento por meio de exames futuros para checar se a alteração permanece. Já quem possui a partir de 100 mg/dL de nível glicêmico pode estar em situação de pré-diabetes;
  • Hemoglobina glicada - a hemoglobina é avaliada, indicando o nível de glicose no organismo. Quanto mais glicose, maiores são os níveis de hemoglobina, possibilitando o diagnóstico de hiperglicemia e a identificação dos riscos do paciente de ter diabetes;
  • Curva glicêmica - é avaliada a capacidade de absorção da glicose pelo organismo.

Tratamento

A diabetes não tem cura, somente tratamento para que o nível de glicose se mantenha estável no organismo.

As formas de tratamento variam de acordo com o tipo de diabetes diagnosticado – e o acompanhamento médico é fundamental para que se defina qual será o procedimento em cada caso.

Todavia, aqueles diagnosticados com o tipo 1 da doença podem precisar de doses diárias de insulina ou de medicamentos de uso contínuo para redução dos níveis de glicose.

Já os do tipo 2 também terão que recorrer a medicamentos de uso contínuo, como inibidores de alfaglicosidase, sulfonilureias e glinidas.

Além disso, esses pacientes deverão redobrar os cuidados com a saúde, pois essa forma da doença geralmente vem acompanhada de outros problemas de saúde, como obesidade e hipertensão.

Insulina

A insulina sintética é usada para substituir a substância que não pode ser produzida pelo pâncreas.

A injeção ocorre na camada abaixo da pele, na região com gordura, sendo recomendado escolher regiões específicas do corpo para sua aplicação, como:

  • barriga;
  • braço;
  • bumbum.
Como é aplicada a insulina?

Saber aplicar a insulina corretamente é essencial para evitar uma dor intensa (que ocorre quanto a injeção acerta o músculo profundamente) ou alteração na correta absorção da substância.

O passo a passo da aplicação da insulina consiste em:

  • higienizar a região que receberá a injeção com álcool 70%;
  • realizar prega subcutânea para aplicação da injeção com o polegar e o indicador;
  • colocar a agulha em um ângulo de 90 graus;
  • inserir a agulha na região rapidamente;
  • injetar a insulina pressionando o êmbolo da seringa;
  • aguardar 5 segundos (no caso de seringa);
  • remover a agulha;
  • remover a prega.

Porém, é importante lembrar que para esclarecer dúvidas sobre a aplicação, é preciso consultar um especialista.

Outros tratamentos

Entre os tratamentos e indicações complementares que podem ser seguidos além da aplicação de insulina, estão:

  • mudança de hábitos alimentares;
  • exercícios físicos;
  • uso de medicamentos orais;
  • acupuntura;
  • homeopatia.

Porém, antes de realizar tratamentos complementares, é necessário obter autorização do médico.

Diabetes tem cura?

O diabetes tipo 1, assim como tipo 2 não tem cura, porém é possível controlar seus sintomas e efeitos no organismo.

Através de tratamentos como a injeção de insulina, é possível manter o organismo em bom funcionamento.

Mesmo tratamentos alternativos não são capazes de curar o paciente, porém mudanças no estilo de vida e acompanhamento podem ajudar o indivíduo a ter uma rotina comum.

Dieta para quem tem diabetes

Quem é diagnosticado com diabetes, independente do tipo, precisa adotar uma dieta menos rica em alimentos com açúcar, principalmente branco.

Além disso, é importante evitar derivados de farinha refinada (como pão) e mel.

É indicado que ao invés de uma dieta com açúcares, sejam incluídos na rotina alimentos que ajudam na digestão, como a fibra.

Grãos integrais, frutas, carnes magras e leguminosas são ótimas opções, ajudando o paciente a se manter saudável.

Outro cuidado que deve-se adotar é alimentar-se entre 4 e 6 vezes por dia para evitar a hipoglicemia.

Entre os alimentos que são indicados para diabéticos, estão:

  • feijão;
  • arroz integral;
  • alface;
  • peixes brancos;
  • mamão;
  • tangerina;
  • castanhas;
  • amendoim;
  • linhaça;
  • leite desnatado;
  • chia;
  • couve;
  • chá verde;
  • chocolate amargo;
  • queijo branco;
  • maçã;
  • ervilha;
  • goiaba;
  • pistache;
  • abacate.

Porém, é importante lembrar que a orientação de um nutricionista é o mais indicado para que seja feito um plano alimentar individualizado e de acordo com as necessidades do paciente.

Complicações em quem tem diabetes

O aumento da glicose no sangue pode causar complicações, que no pior caso, pode levar à morte. Vários sistemas e órgãos podem ser afetados, como rins, olhos e até o coração.

Entre as consequências da doença não tratada ou tratada incorretamente, estão:

  • Hipoglicemia e Hiperglicemia (açúcar em excesso ou em falta no organismo), que podem causar desde tonturas e tremores até alterações na visão, ressecamento da pele e aumento da sede;
  • Alterações do funcionamento dos rins, como a nefropatia diabética, que pode causar insuficiência renal;
  • Lesões na visão, como a catarata (que deixa a visão embaçada), glaucoma (aumento da pressão dentro do olhos, podendo levar à cegueira) e retinopatia diabética (alteração dos vasos sanguíneos, podendo levar à cegueira);
  • Aterosclerose, no qual há um estreitamento dos vasos, podendo causar desde cãibras até ataques cardíacos;
  • Alterações nos nervos, como a polineuropatia diabética (degeneração dos nervos progressiva), podendo gerar formigamentos e sensação de dormência nos pés e braços;
  • Lesões, como feridas na boca e na pele (em qualquer região do corpo). No caso de infecções, pode haver candidíase (infecção fúngica que afeta tanto a pele quanto as membranas mucosas), por exemplo;
  • Alterações nos pés, tanto em relação à sensibilidade, quanto na dificuldade de cicatrização em lesões nessa região, além de dores e desconfortos causados pela má circulação. Em casos mais graves, pode ser necessária a amputação dos dedos e até das pernas (quadro conhecido como pé diabético).

Fatores de risco da diabetes

Embora o diabetes possa afetar todas as faixas etárias e gêneros, há fatores de risco que podem influenciar no surgimento da doença. Entre eles, estão:

  • pessoas com mais de 45 anos;
  • pessoas com sobrepeso ou obesidade;
  • histórico com pais e/ou irmãos com diabetes;
  • hipertensão arterial;
  • mulheres com síndrome de ovários policísticos (SOP);
  • pessoas com doenças no coração e/ou vasos sanguíneos;
  • pessoas com doenças cerebrovasculares;
  • pessoas com baixo nível de colesterol (bom) ou com alto nível de triglicérides (acima de 250 mg/dL).

Quem possui uma ou mais dessas características precisa realizar exames e acompanhamento periódico para possível diagnóstico precoce.

Prevenção

A adoção de hábitos de vida saudáveis é, sem sombra de dúvidas, a principal maneira de se prevenir da manifestação dessa doença.

Isso inclui uma alimentação saudável, com ingestão de verduras, legumes e frutas diariamente, e redução do consumo de sal, açúcar e gorduras.

A prática de exercícios físicos por pelo menos 30 minutos por dia também é uma recomendação, assim como evitar o tabagismo.

Como conviver com a diabetes?

A diabetes acompanha o indivíduo até o fim da vida, e para ajudar a conviver melhor com a doença, há cuidados que podem ser tomados, como:

  • conhecer o tipo de diabetes que o paciente possui e esclarecer todas as dúvidas com o médico responsável (como endocrinologista);
  • seguir as orientações e orientações de tratamento à risca;
  • seguir a dieta recomendada;
  • evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • realizar atividades físicas regularmente;
  • realizar acompanhamento com oftalmologia para identificar qualquer alteração;
  • evitar o tabaco.

Dados sobre diabetes

Você sabia que depois do surgimento da pandemia de COVID-19 causada pelo coronavírus foram feitas descobertas em relação à diabetes? Confira alguns dados:

  • Segundo estudos realizados pela Universidade Estadual do Ceará, em 2021, cerca de 40% das pessoas hospitalizadas por COVID-19 faleceram, ou seja, concluiu-se que diabéticos são mais suscetíveis a serem gravemente atingidos pela doença;
  • Diabéticos também fizeram parte de mais de 25% do total de pacientes internados por COVID-19;
  • A diabetes aumenta em cerca de 15% os riscos de morte.

Em relação aos casos de diabetes, também há dados que impressionam:

  • Segundo dados do Ministério da Saúde de 2024, o Brasil é o quinto país com mais diabéticos no mundo;
  • Segundo dados de 2023, houve um aumento de mais de 11% da quantidade diabéticos acima de 18 anos no Brasil, que totalizam cerca de mais de 15 milhões de pessoas;
  • Houve um aumento de casos de diabetes também a nível mundial - mais de 16%;
  • Mais de 460 milhões de pessoas entre 20 e 79 anos possuem diabetes no Brasil;
  • Há cerca de 40 milhões de pessoas com um quadro de saúde que pode evoluir para o diabetes (ou seja, estão em pré-diabetes) no Brasil;
  • Em 2021, houve mais de 6, 7 milhões de mortes por diabetes no Brasil.

Um dos motivos para o aumento de diabéticos é o sobrepeso, principalmente em homens.

Desde o começo da pandemia, houve uma grande mudança no estilo de vida, e muitas pessoas tornaram-se sedentárias e aumentaram o consumo de alimentos calóricos.

Você sabe o que é hipoglicemia?

Distúrbio resultante do nível baixo de glicose na corrente sanguínea, a hipoglicemia pode afetar principalmente pessoas com diabetes.

Quem sofre com o distúrbio pode notar sintomas, como:

  • fraqueza em todo o corpo;
  • taquicardia;
  • fome;
  • dores de cabeça;
  • tremores;
  • palidez;
  • perda da concentração;
  • piora da coordenação motora;
  • suor em excesso;
  • desmaio;
  • confusão mental.

Diabéticos podem sofrer com a hipoglicemia principalmente quando não há o controle da doença, uma vez que há uma variação da glicose no organismo.

Em casos de diabéticos que fazem o tratamento com insulina, é possível que a substância em excesso reduza o nível de glicose, causando também a hipoglicemia.

Quem tem diabetes pode evitar o surgimento da hipoglicemia com alguns cuidados, como:

  • seguir corretamente o tratamento com a insulina;
  • consumir uma quantidade reduzida de carboidratos antes da realização de exercícios de intensidade média ou alta;
  • evitar jejum;
  • manter o acompanhamento com o endocrinologista.

Quem tem diabetes pode ter tanto hipoglicemia quanto hiperglicemia (glicose em excesso no sangue), por isso, a melhor forma de lidar com ambos os distúrbios é mantendo o controle da glicose através de tratamentos e hábitos saudáveis.

O que faz o endocrinologista?

O endocrinologista é o responsável por estudar, analisar, diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes que possuem alterações hormonais e metabólicas.

Esse médico é especialista no sistema endócrino, atuando desde a identificação de enfermidades até o controle de doenças como a diabetes.

Entre as doenças que o endocrinologista trata, estão:

É recomendado procurar o endocrinologista ao notar sintomas específicos, como:

  • cansaço em excesso;
  • variação de peso (ganho ou perda rápida);
  • alterações na menstruação;
  • alteração do crescimento de pelos (falta ou excesso);
  • desenvolvimento da mama em meninos ou adolescentes do sexo masculino;
  • aumento da produção de suor.

Importância do endocrinologista em pacientes com diabetes

Quem faz parte dos fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes ou apresenta sintomas da doença precisa agendar uma consulta com o endocrinologista.

Só esse especialista pode realizar o diagnóstico e indicar os melhores tratamentos.

Além de realizar o acompanhamento dos pacientes com diabetes, o endocrinologista identifica riscos e complicações da doença em todo o organismo, encaminhando para outros especialistas, se necessário.

É essencial que os diabéticos mantenham o acompanhamento médico com o endocrinologista e o oftalmologista para a análise dos tratamentos e seus efeitos.

A consulta precisa ser feita regularmente, principalmente no caso de gestantes, já que a alteração na glicose pode afetar tanto a mãe quanto o bebê.

FAQ (Perguntas frequentes)

1. Meu exame de glicemia está acima dos 100 mg/dL. Estou com diabetes?

Quem tem o índice glicêmico entre 100 mg/dL e 125 mg/dL não necessariamente tem diabetes, mas esse valor pode indicar um possível quadro de pré-diabetes. É necessário realizar exames e acompanhamento para o diagnóstico.

2. Diabetes é contagioso?

A diabetes não é contagiosa, mas pode ser herdada geneticamente.

3. Posso consumir mel, açúcar mascavo e caldo de cana?

Não é recomendado o consumo de nenhum desses açúcares e alimentos, pois podem aumentar a glicose no sangue.

4. Insulina causa dependência?

Não, a insulina não pode causar dependência, a substância tem efeito somente para o controle de glicose no sangue.

Conclusão

Como mostrado no post "Diabetes: o que é, quais as causas, sintomas e tratamentos", embora não tenha cura, a diabetes adquirida é evitável e, uma vez diagnosticada, controlável.

Para isso, o paciente deve procurar auxílio médico, realizar exames de sangue anuais e seguir à risca os tratamentos prescritos.

É possível ter qualidade de vida e ser saudável mesmo com o diagnóstico da doença.

03/04/2024   •   há 8 meses