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Gestação: Preparação, pré-natal, parto e pós-parto

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Ser mãe é o sonho de muitas mulheres.

Uma mulher que gera uma nova vida, dentro da sua, passa por uma grande transformação.

Contudo, para viver o sonho da gestação e da maternidade de forma saudável, é preciso preparar o corpo para receber esse momento tão especial.

Tão importantes quanto o acompanhamento médico pré-natal, são a preparação antes da concepção e os cuidados durante o pós-parto.

Pensando em ajudar mulheres que têm o sonho de ser mãe, preparamos esse guia da gestação.

Um material de apoio que traz cuidados importantes desde o planejamento da gestação até pós-parto.

"Ser mãe é ver o coração correndo pela casa".

1. CUIDADOS ANTES DE ENGRAVIDAR

Seja planejada ou não, a gestação é um dos períodos mais especiais e delicados na vida de uma mulher.

Contudo, nem sempre as futuras mamães sabem que é preciso começar a preparar o corpo e o organismo, antes mesmo do início da tão desejada gravidez.

Para que o bebê seja gerado e nasça saudável, a gestação deve ser "preparada" pelo menos seis meses antes da mulher engravidar.

Acompanhe no guia da gestação, alguns cuidados necessários para quem deseja realizar o sonho de ser mãe.

1.1 Mudanças de Hábitos

Para viver de forma saudável adotar bons hábitos é fundamental. E quando falamos de uma pré-gestação, isso não é diferente.

Aqui vão alguns cuidados importantes para "preparar o forninho".

Adequar a alimentação

Os cuidados com a alimentação devem começar já no período pré-gestacional, pois a saúde e o bom desenvolvimento do embrião depende muito da condição nutricional da mãe nesse momento. Fortalecer a saúde da futura gestante com uma alimentação equilibrada, certamente vai criar uma condição favorável para que a mãe tenha uma gestação tranquila e um bebê saudável.

Realizada uma suplementação

A ingestão adequada de nutrientes pela mãe é fundamental quando se planeja engravidar. Além de melhorar a fertilidade, o uso de suplementos antes da gestação traz diversos outros benefícios.

Por exemplo:

  1. Previne doenças e otimiza a saúde durante a gestação;
  2. Proporciona uma melhora cognitiva para a futura criança;
  3. Previne doenças futuras para a criança;

Se você sonha em ser mãe, não espere para fazer um acompanhamento adequado. Busque acompanhamento profissional no momento em que planejar a gestação.

Evitar exposição a compostos tóxicos

Outro ponto importante durante uma pré-gestação, é evitar a exposição excessiva a compostos tóxicos, como pesticidas e inseticidas.

Além de atrapalhar o desenvolvimento dos folículos ovarianos, esse tipo de composto é um gatilho para o aparecimento de miomas uterinos e da síndrome dos ovários policísticos, que acabam dificultando a gravidez.

Praticar atividades físicas

Assim como para a nossa saúde em geral, uma atividade física praticada com regularidade e prazer também traz diversos benefícios para o período pré-gestacional.

Além de melhorar o funcionamento do sistema cardiovascular e respiratório, um dos principais benefícios, segundo estudos, é o aumento da fertilidade.

Mas atenção: antes de iniciar a prática de qualquer tipo de atividade física, é recomendado passar por um check-up com um médico vascular.

1.2 Exames pré-concepcionais

Preparar o corpo para a chegada de um bebê é essencial para o sucesso de uma gestação.

Nessa caminhada, os ⁣⁣exames pré-gestacionais são peças fundamentais.

Através deles, é possível diagnosticar e prevenir alterações pré-existentes que possam causar pré-eclâmpsia, diabetes gestacional, partos prematuros e outros possíveis problemas.⁣⁣

Por exemplo:

  1. Papanicolau - essencial para detectar possíveis alterações no colo do útero, prevenindo a evolução de doenças;
  2. Ultrassonografia transvaginal⁣⁣;
  3. Tipagem sanguínea e Fator Rh⁣⁣;
  4. Hemograma ⁣⁣completo;
  5. Análise hormonal completa;
  6. Verificação dos níveis de vitaminas, minerais e também do funcionamento metabólico para diagnosticar possível resistência insulínica ou síndrome dos ovários policísticos (S.O.P.).

Alguns exames de imagem também podem ser realizados com a finalidade de mostrar a condição do útero e detectar precocemente possíveis alterações ou dificuldades.

2. CUIDADOS DURANTE A GESTAÇÃO

2.1 Períodos Gestacionais

O período gestacional de uma mulher dura aproximadamente 40 semanas, ou seja, 9 meses.

Dividido em três trimestres, com suas características físicas e emocionais, cada um é um desafio e uma forma de amadurecer.

Primeiro trimestre

O primeiro trimestre corresponde aos três primeiros meses da gestação.

Por ser um período delicado, onde o risco de um aborto é maior, muitos casais preferem passar essa fase em segredo.

Alterações corporais e emocionais

Durante o primeiro trimestre acontecem mudanças hormonais e comportamentais, além de uma explosão de sentimentos.

O organismo da futura mamãe passa por muitas adaptações para manter e nutrir a nova vida que está sendo gerada.

É um período marcado por sintomas como enjoos, ganho de peso, aumento da barriga e dos seios e hipersonia, ou seja, a mulher se sente mais sonolenta e tende a dormir mais.

Normalmente, é um período vivenciado com cautela pela maioria das mulheres.

Desenvolvimento do bebê

Os três primeiros meses da gestação são marcados pela formação de praticamente todos os órgãos do bebê.

É durante esse período que órgãos como coração, pulmão, fígado, intestino, rins e medula, se formam.

O feto começa a ganhar forma, e o corpo da futura mamãe começa a mudar totalmente.

Exames importantes

Após a suspeita da gravidez, é hora de iniciar os primeiros exames.

Entre os principais estão, por exemplo:

  1. Dosagem sanguínea do BhCG quantitativo para confirmar a gestação;
  2. Ultrassonografia obstétrica do primeiro trimestre, conhecido como o transvaginal;
  3. Exame ginecológico;
  4. Exames laboratoriais.

Segundo trimestre

O segundo trimestre corresponde ao período entre o quarto e o sexto mês da gestação.

Geralmente, é uma fase mais tranquila pelo risco de um aborto natural já ter passado.

Alterações corporais e emocionais

O segundo trimestre de uma gestação é a fase onde o barrigão começa a despontar e as roupas a não servir mais.

A aparência da mulher passa por grandes transformações e os sintomas físicos tendem a melhorar. Contudo, o aumento da barriga pode trazer alguns desconfortos para a mulher.

Nessa fase, a mulher perde um pouco o desejo, sendo comum a diminuição total da relação entre o casal.

Desenvolvimento do bebê

É durante o segundo trimestre de uma gestação que se descobre o sexo do bebê.

Neste período o bebê ganha identidade e a mãe começa a sentir seus movimentos na barriga, por causa do desenvolvimento do sistema nervoso.

O bebê já começa a treinar deglutição, sucção e respiração.

Exames importantes

No segundo trimestre da gestação, os exames de pré-natal tem como objetivo avaliar o desenvolvimento do bebê e a saúde da gestante.

Além da repetição de exames já realizados durante o primeiro trimestre, outros importantes exames são realizados.

Por exemplo:

  1. Ultrassom morfológico;
  2. Altura uterina;
  3. Exame de toxoplasmose;
  4. Exame de VDRL - teste de identificação de sífilis, que causa a malformação do bebê ou o aborto.

Terceiro trimestre

O terceiro e último trimestre corresponde ao período entre o sétimo e o nono mês da gestação.

É chegada a hora de preparar a malinha da maternidade e fazer os últimos ajustes no enxoval.

Alterações corporais e emocionais

O terceiro trimestre de uma gestação é a fase onde a ansiedade pela chegada do bebê, toma conta da futura mamãe.

Por causa do aumento do volume de sangue no organismo, o coração da mulher trabalha mais do que o normal, deixando-a mais cansada e, muitas vezes, com falta de ar.

Desenvolvimento do bebê

O terceiro trimestre é um período onde o bebê ganha peso rapidamente.

É a fase onde unhas, cabelo e todos os outros órgãos já estão bem formados.

Exames importantes

A reta final da gestação, é também um período de atenção redobrada com o pré-natal.

Além de aumentar a frequência das consultas e a realização de exames já feitos nos primeiros dois trimestres, a realização de outros exames também é essencial.

Por exemplo:

  1. teste de intolerância à glicose para analisar o risco de diabetes gestacional;
  2. ultrassom obstétrico para avaliar o crescimento do bebê, a quantidade de líquido amniótico e a placenta;
  3. exame para infecção de estreptococos do grupo B, que tem como objetivo detectar ou não a presença de bactérias que causam pneumonia e outras infecções no recém-nascido.

2.2 Pré-natal e a sua importância

A descoberta de uma gravidez é um momento repleto de alegrias e ansiedades.

É a partir daí, que o período de acompanhamento médico da gestante deve se iniciar.

Durante os nove meses seguintes, através da realização de uma série de exames e de um acompanhamento médico especializado, o pré-natal vai atuar na prevenção e/ou diagnóstico precoce de doenças que possam acometer a gestante e o bebê que está sendo gerado.

Através do pré-natal é possível, por exemplo:

  1. Diagnosticar doenças pré-existentes como a diabetes, hipertensão e problemas da tireoide;
  2. Detectar problemas fetais como más formações ou crescimento intra uterino inadequado;
  3. Diagnosticar precocemente fatores de riscos que possam causar doenças como a pré-eclâmpsia.

2.3 A importância da alimentação

Uma dieta equilibrada é essencial em qualquer fase da vida.

Cuidar da alimentação durante o período gestacional é um ponto chave para uma gestação tranquila e sem grandes riscos como uma diabetes gestacional.

Uma vez que a gestante passa a ter acesso a um plano alimentar, ela não somente garante um aporte completo em termos de macro e micronutrientes, como também se assegura quanto a uma ingestão calórica adequada.

Alimentos que não podem faltar no cardápio de uma gestante

  1. Ovos – alimento rico em colina, proteína e de ferro;
  2. Legumes e verduras - alimentos ricos em fibras que ajudam no funcionamento do intestino;
  3. Frutas - fontes de vitaminas, as frutas ajudam a manter o estoque de energia da gestante e têm um papel importante na formação de anticorpos;
  4. Raízes e tubérculos - além de ajudar a mamãe a enjoar menos, contêm carboidratos que são fontes de energia para a gestante e o bebê, sendo de grande importância para o desenvolvimento do sistema nervoso do feto;
  5. Carne - fonte de proteína, tem papel fundamental na formação da placenta;

Além dos alimentos acima, durante os nove meses de gestação, a futura mamãe deve se manter sempre bem hidratada.

Água mineral, água de coco natural e sucos, são fundamentais para evitar inchaço e melhorar a nutrição do bebê.

2.4 Fatores de risco

Primeiramente, é importante saber que toda gravidez tem riscos.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Contudo, existem alguns fatores que podem aumentar o risco de problemas durante a gestação.

Idade da gestante

A idade ideal para uma gestação sem riscos é entre os 20 e 30 anos, pois nessa fase da vida da mulher o aparelho reprodutor está totalmente desenvolvido e a fertilidade da ainda não regrediu.

Embora a gestação em mulheres com idade materna avançada tem se tornado cada vez mais comuns, após os 35 anos, já é mais difícil uma gravidez espontânea devido à diminuição tanto do número como da qualidade dos óvulos, o que torna-os mais difíceis de serem fertilizados.

A partir dessa idade eleva-se o risco de complicações gestacionais, tanto para a mãe quanto para o feto como, por exemplo, risco de parto prematuro e pré-eclâmpsia.

Primeira menstruação

Outro grande fator para uma gestação de risco, é engravidar durante os dois primeiros anos após a primeira menstruação.

Isso acontece porque antes dos quinze anos, o corpo da menina ainda não está totalmente preparado para suportar uma gestação.

Altura e peso da gestante

Existem estudos que comprovam que a altura e o peso da mãe podem influenciar no tempo e no risco de uma gestação.

Ou seja, essas mulheres normalmente têm uma gestação mais curta e um risco maior de parto prematuro.

Saúde mental

Outro fator que influencia em uma gestação de risco diz respeito à saúde mental da mulher.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, do início ao fim de uma gestação, o risco da mulher sofrer algum tipo de adoecimento psíquico aumenta em 10% nas gestantes e 13% para as que acabaram de parir.

A depressão por exemplo, quando não tratada durante o período gestacional, pode levar a quadros de aborto espontâneo e comprometimento do desenvolvimento fetal.

DSTs

As DSTs são infecções causadas por bactérias, vírus, parasitas ou fungos, que se transmitem de uma pessoa para a outra através do ato sexual.

A maior parte das DSTs afeta tanto homens como mulheres, mas em muitos casos podem trazer grandes perigos para uma gestação.

A bactéria que causa a sífilis, por exemplo, pode atravessar a placenta e contaminar o bebê.

Além de causar surdez, a contaminação por sífilis pode causar cegueira e retardo mental.

2.5 Cuidados durante a gestação

A gestação é um momento de transição. Durante nove meses, o corpo da mulher se prepara para a chegada de uma nova vida.

Nesta fase, tomar alguns cuidados é indispensável para manter o equilíbrio e uma boa saúde

Atividades físicas

Durante a gestação, o corpo e o organismo da mulher passa por inúmeras transformações como o aumento dos hormônios e do ganho de peso,

Para vivenciar esse período com saúde, é essencial que a gestante pratique atividade física regularmente, respeitando suas condições.

É comprovado que a prática de atividade física faz bem não apenas para a mamãe, mas traz diversos benefícios inclusive para o bebê.

Lembrando que antes de iniciar a prática de qualquer atividade física durante a gestação, é recomendado acompanhamento profissional e liberação médica.

Vida sexual

Na maioria dos casos, não existe contraindicação para o sexo durante uma gestação. Mesmo com a penetração, o pênis não tem como machucar o bebê.

Nos primeiros meses, é normal que sintomas como cansaço, dor nos seios e estresse inibam o desejo sexual da mulher.

Contudo é preciso atenção. No ato da relação ao perceber qualquer tipo de sangramento, o médico que acompanha o pré-natal deve ser comunicado.

Consumo de bebidas alcoólicas, drogas e cigarro

Que o consumo de álcool, drogas e cigarro é prejudicial à saúde isso todo mundo sabe.

Mas o seu consumo durante uma gestação pode trazer consequências ainda mais graves para o bebê.

  1. Álcool - pode causar microcefalia, problemas cardíacos ou alguma deficiência intelectual;
  2. Drogas - pode causar aborto espontâneo, anomalias no cérebro, rosto, coração, intestino, olhos e órgãos genitais do bebê;
  3. Cigarro - redução do crescimento intrauterino, além de graves problemas respiratórios.

Tratamento químico para os cabelos

Uma mulher com os cabelos bonitos não quer guerra com ninguém.

Mas durante a gestação, procedimentos que usam amônia e alguns metais pesados devem ficar pra depois.

Devido a alterações na circulação sanguínea, no período gestacional a mulher passa a absorver componentes com mais facilidade, fazendo com que eles cheguem mais facilmente à placenta.

Quando a pele absorve produtos químicos, esse processo pode significar um risco para o bebê.

Uso de medicamentos

Se automedicar pode causar inúmeros efeitos adversos à saúde e, durante uma gestação, esses efeitos são ainda mais graves.

Tomar medicamentos sem prescrição médica durante o período gestacional, pode provocar aborto ou malformações e, até mesmo, induzir contrações uterinas antes do tempo.

Consumo de café

Se a futura mamãe é adepta ao cafezinho, durante a sua gestação a recomendação é a substituição do café normal pelo café descafeinado.

Isso porque o feto não possui enzima para metabolizar a cafeína, ou seja, não consegue eliminar essa substância, que fica circulando no seu organismo por algum tempo.

O que para a mamãe é apenas um cafezinho, pode acarretar em aborto espontâneo e baixo peso ao nascer.

Consumo de chás naturais

Durante a gestação, a futura mamãe deve ficar atenta ao consumo de chás.

Isso porque algumas ervas podem conter fitoquímicos que são prejudiciais ao desenvolvimento fetal.

Se a gestante não dispensa um bom chá, a dica é apostar em chás de lavanda, camomila, melissa, erva-cidreira e gengibre.

Além de saborosos, eles auxiliam na diminuição de enjoos, distensão abdominal e gases, tão comuns durante a gestação.

3. PARTO OU CESÁREA?

A hora do parto é um momento único. É onde todos estão juntos e conectados à espera da nova vida que vai nascer.

Mas o que é melhor para a mãe e o seu bebê? Parto ou cesárea?

Aqui vão algumas informações importantes para aquelas gravidinhas que estão na reta final da sua gestação.

3.1 O parto normal

Como o próprio nome diz, o parto normal é a forma mais natural de nascimento de uma criança.

Bolsa estourando, contrações rítmicas, no parto normal a gestante passa por todos os estágios de um parto, até o momento que o bebê nasce e é levado para os seus braços.

Vantagens do parto normal

Sem dúvida alguma, uma das grandes vantagens do parto normal é o processo de recuperação.

Como não há intervenção cirúrgica ele é mais rápido e há menos dores após o nascimento da criança.

Além disso, o parto normal oferece baixo risco de complicações e do aparecimento de doenças respiratórias no bebê.

3.1 A cesárea

Uma cicatriz cheia de histórias. É através dela que as mamães conhecem o seu bebê tão aguardado.

Na cesariana ou cesária, o nascimento ocorre através de uma incisão na parede abdominal e uterina.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o recomendado é que as cesarianas sejam realizadas apenas em casos em que exista comprovação de riscos.

Contudo, apenas para se ter uma ideia, no Brasil estima-se que as cesarianas podem chegar a até 88% das escolhas na hora do parto.

Vantagens da cesária

Embora seja um procedimento cirúrgico, a cesárea tem lá suas vantagens.

Entre elas, a possibilidade de programar a data exata do nascimento da criança e a capacidade de minimizar o desconforto das dores do parto.

Contudo, o processo pós-operatório de recuperação geralmente é mais longo.

4. O PÓS PARTO

Embora muitas mulheres não saibam, a tranquilidade do pós-parto depende muito da qualidade da gestação.

Por isso, enfatizamos a importância de priorizar os cuidados para viver a gestação da melhor forma, sem dor ou desconfortos, se preparando para o parto e garantindo um pós-parto tranquilo.

4.1 O puerpério

Embora muitas mulheres não saibam, a tranquilidade do pós-parto depende muito da qualidade da gestação.

Por isso, enfatizamos a importância de priorizar os cuidados para viver a gestação da melhor forma, sem dor ou desconfortos, se preparando para o parto e garantindo um pós-parto tranquilo.

O chamado puerpério, é o período pós-parto, ou seja, período de transformação que o corpo da mulher passa a sofrer logo após o parto e que se estende ao longo dos próximos 45 a 60 dias.

Durante este período, além das transformações físicas, a mulher passa também por mudanças emocionais e hormonais, sendo a queda nos níveis hormonais uma das principais delas.

Entre os sintomas do puerpério, além de momentos de cansaço excessivo, independente do tipo de parto, o sangramento vaginal vai fazer parte da rotina da mulher.

Cuidados com a mamãe

Um período de cuidado e atenção.

Após o parto e, principalmente nas primeiras semanas após ter tido o bebê a mamãe deve tomar alguns cuidados com a sua saúde.

  1. Ficar atenta ao sangramento vaginal para ter certeza que está dentro das normalidades;
  2. Fazer leves caminhadas para para prevenir tromboses e melhorar a constipação intestinal;
  3. No caso de uma cesárea, higienizar a cicatriz com água e sabonete específico;
  4. Manter uma dieta saudável, evitando alimentos gordurosos e cheios de açúcar;
  5. Se manter sempre bem hidratada;
  6. Se manter sempre bem hidratada;
  7. Aguarde um período saudável para retornar às atividades sexuais (é recomendado aguardar seis semanas de puerpério);

Sinais de alerta com a mamãe

  1. Ficar atenta ao sangramento vaginal para ter certeza que está dentro das normalidades;
  2. Procurar orientação médica em caso de ardência constante ao urinar;
  3. Ficar atenta a possíveis alterações nas mamas como dor, vermelhidão e endurecimento;
  4. Muita atenção a episódios de desânimo e cansaço extremo;
  5. Procurar orientação médica em caso de falta de ar ou dor no peito;
  6. Procurar orientação médica em caso de dor, inchaço e vermelhidão nas pernas pelo risco de trombose.

4.2 Primeiros cuidados com o bebê

A chegada de um novo membro na família é sempre motivo de muita alegria. Mas nos primeiros dias de vida, os cuidados devem ser redobrados.

Alimentação do bebê

Como já mencionamos neste guia da gestação, o leite materno deve ser o único alimento da criança durante, pelo menos, os seis primeiros meses de vida.

Amamentar é o melhor alimento que um bebê pode receber, por isso amamente sempre que a criança quiser, seguindo o princípio da livre demanda.

Como referência, é recomendado que um bebê saudável mame, pelo menos, de 8 a 12 vezes por dia.

Higiene do bebê

Durante as primeiras semanas de vida, a pele de um recém-nascido, além de muito sensível, é fina e muito frágil o que facilita a absorção dos produtos passados na pele, podendo levar à intoxicação.

Por essa razão, na hora da higiene é sempre bom seguir algumas recomendações.

Por exemplo:

  1. Não passar perfume;
  2. Não usar lenços umedecidos;
  3. Limpar as partes íntimas apenas com água e algodão;
  4. Usar apenas sabão neutro.

Visitas ao pediatra

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, a quantidade de visitas ao pediatra depende da idade da criança e das necessidades específicas para cada caso.

No caso de um recém-nascido, a recomendação é de dois a três consultas mensais para bebês com 5 a 30 dias.

Uma vez por mês entre dois e seis meses de idade e uma visita a cada dois meses, a partir dos sete meses.

4.3 Amamentação

A amamentação é um dos momentos mais importantes para aumentar o laço afetivo entre mãe e filho, e proporciona grandes vantagens para ambos.

Vantagens para o bebê

O leite materno é o alimento mais completo que um bebê pode receber desde o seu nascimento.

É considerado o “padrão ouro” da alimentação, sendo recomendado até 6 meses de vida e complementado com outros alimentos até 2 anos de idade ou mais.

Além de proteger a criança contra diversas doenças, ajuda a prevenir a má formação dos dentes e problemas na fala.

Vantagens para a mamãe

Não é só o bebê que se beneficia com o leite materno.

O leite materno também traz grandes benefícios para uma mãe que amamenta o seu filho desde o nascimento.

Por exemplo:

  1. Diminui o sangramento no pós-parto;
  2. Acelera perda de peso;
  3. Ajuda a prevenir a osteoporose;
  4. Faz com que o útero volte ao tamanho normal mais rápido;
  5. Previne a anemia materna;
  6. Reduz o risco de câncer de mama, ovário e endométrio.

4.4 Depressão pós-parto

Infelizmente, a depressão pós-parto é uma condição que afeta muitas mulheres.

É um transtorno do humor que geralmente se inicia nas primeiras semanas após o parto, e tem como principal causa o enorme desequilíbrio de hormônios reprodutivos nesse período.

Se não tratada, pode trazer importantes prejuízos na interação entre mãe e bebê e na formação do vínculo afetivo.

Para tratar a depressão pós-parto o acompanhamento psicológico é essencial.

4.5 A importância da Triagem Neonatal

A chamada triagem neonatal, nada mais é do que um conjunto de testes e avaliações realizados nos primeiros dias de vida do bebê com o intuito de identificar alterações que possam acarretar prejuízos à sua saúde e à sua vida.

Uma vez diagnosticados, precisam ser feitos exames específicos para confirmar o diagnóstico.

Entre os testes de triagem neonatal obrigatórios estão:

Teste da orelinha

Também chamado de triagem auditiva neonatal, o teste da orelhinha tem como objetivo identificar alterações auditivas no bebê.

Teste da linguinha

Realizado por um fonoaudiólogo, o teste da linguinha tem como objetivo diagnosticar problemas no freio da língua de recém-nascidos, popularmente conhecido como língua presa.

Esta condição pode prejudicar a amamentação ou comprometer o ato de engolir, mastigar e falar.

Teste do coraçãozinho

Realizado ainda na maternidade entre 24 e 48 horas após o nascimento, o teste do coraçãozinho avalia a oxigenação do sangue e os batimentos cardíacos do recém-nascido com o auxílio de um oxímetro, que é uma espécie de pulseirinha, colocada no pulso e no pé do bebê.

Teste do pézinho

Realizado entre o 3º e o 5º dia de vida do bebê, o teste do pezinho é feito a partir de gotas de sangue retiradas do calcanhar do bebê.

Esse importante teste, tem como objetivo identificar doenças genéticas e metabólicas, como a hipotireoidismo congênito, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita, fibrose cística e deficiência de biotinidase.

Teste do olhinho

O teste do olhinho, também conhecido como teste do reflexo vermelho, é feito para detectar problemas de visão, como catarata, glaucoma e estrabismo.

CONCLUSÃO

Assim, como vimos no guia da gestação, para viver a experiência de uma gravidez saudável, os cuidados devem iniciar antes mesmo da concepção.
Conte com a Medprev para ter um período gestacional e um pós-parto tranquilo e saudável.

Na Medprev você faz exames e consultas sem mensalidades ou taxas de adesão e é atendido em clínicas particulares, no dia, local e hora que escolher.

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24/10/2022   •   há 5 meses

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