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9 vacinas que os adultos precisam tomar

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Embora durante a infância muitas vacinas sejam tomadas, na vida adulta é preciso continuar atualizando a carteira de vacinação.

Isso acontece porque nem todas as vacinas que são aplicadas quando criança continuam protegendo nas outras fases da vida. Assim, é necessário fazer um reforço alguns anos depois.

Conheça as principais vacinas que os adultos precisam tomar:

1. Vacina tríplice bacteriana: difteria, tétano e coqueluche do tipo adulto

Uma das vacinas comuns na infância é a vacina tríplice bacteriana, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche.

Depois, na adolescência e na vida adulta, é necessário fazer um reforço para a difteria e o tétano a cada 10 anos (vacina dupla), e um reforço para a coqueluche a cada 20 anos (vacina tríplice). A vacina dupla está disponível gratuitamente pela rede pública de saúde, enquanto a tríplice pode ser adquirida na rede privada.

2. Vacina da hepatite B

Essa vacina está no programa de imunização infantil e é feita em três doses no primeiro ano de vida. Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos que não foram imunizados, recomenda-se aplicar as três doses com intervalos de um mês e cinco meses.

A vacina da hepatite B é especialmente recomendada para gestantes que não foram vacinadas na infância, para pacientes hemofílicos, para pessoas com comportamento sexual de risco (muitos parceiros e sem proteção) e para profissionais de saúde que podem ter contato com secreções e líquidos humanos.

3. Vacina contra a pneumonia

A pneumonia é uma doença que pode atingir pessoas de todas as idades, mas é mais perigosa para crianças pequenas e adultos a partir dos 60 anos. A rede pública disponibiliza essa vacina para as crianças em seu calendário de vacinação, mas seu efeito é reduzido depois de algumas décadas.

Por isso, pessoas acima dos 60 anos ou que estejam no grupo de risco podem fazer um reforço da vacina contra a pneumonia gratuitamente, mediante requisição médica. Também é possível fazer o reforço a qualquer momento nos centros privados.

Essa imunização é indicada principalmente para idosos que vivem em casas de repouso e para pessoas com o vírus HIV, transplantadas, diabéticas e que fazem tratamento com imunossupressores.

4. Vacina da febre amarela

A vacina da febre amarela é indicada para pessoas de 6 meses a 60 anos que moram ou que vão viajar para regiões de risco dessa doença (maiores de 60 anos podem tomar a vacina se tiverem boas condições de saúde).

No passado, a pessoa era considerada imunizada se tivesse tomado duas doses da vacina, com um intervalo de 10 anos entre elas. Para os viajantes que não recebiam as duas doses, a recomendação era tomar a vacina pelo menos 10 dias antes da viagem, de forma que o organismo tivesse tempo de desenvolver anticorpos contra o vírus.

Contudo, vale lembrar que a OMS, em 2013, anunciou que a partir daquele ano uma única dose garantiria imunidade para toda a vida, não sendo necessário mais se vacinar a cada 10 anos como antes.

Além disso, a vacina contra a febre amarela é exigência para a entrada em vários países, como Austrália, Bahamas (via aérea), Costa Rica, República Dominicana e países da África e da Ásia. Nesses casos, é obrigatória a apresentação do certificado internacional de vacinação.

5. Vacina da gripe

O vírus causador da gripe apresenta uma alta capacidade de mutação. Por isso, a vacina é constantemente modificada de forma a combater as novas formas do vírus, sendo preciso tomar uma nova dose a cada ano para se manter protegido.

As campanhas de vacinação contra a gripe na rede pública costumam oferecer a vacina para crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias e pessoas com mais de 60 anos. Em 2017, foram incluídos também professores, trabalhadores do sistema prisional e prisioneiros. As demais pessoas podem adquirir a vacina em clínicas privadas.

6. Vacina contra o HPV

A vacina quadrivalente contra o HPV, ou papiloma vírus humano, também é uma forma de proteção contra verrugas genitais em homens e mulheres, câncer de colo do útero, câncer de pênis e câncer de ânus.

Na rede pública, essa vacina está disponível para meninos e meninas de 9 a 14 anos e para pessoas de 9 até 26 anos com HIV ou AIDS, que tenham feito transplantes ou estejam em tratamento contra o câncer.

Nas clínicas particulares, são disponibilizadas :

  • Vacina quadrivalente para meninas e mulheres de 9 a 45 anos, e meninos e homens de 9 a 26 anos;
  • Vacina bivalente (com menor proteção) para pessoas do sexo feminino a partir de 9 anos, sem limite de idade.

7. Vacina contra herpes-zóster (cobreiro)

Qualquer pessoa que teve catapora na infância pode desenvolver o herpes-zóster ou cobreiro, que causa dores muito fortes durante três semanas a seis meses.

Isso ocorre, pois mesmo após a cura, o vírus pode se manter oculto em algumas células por anos, manifestando-se quando há uma baixa imunidade, por exemplo.

Como o tempo de incubação do vírus é longo, mais de 60% dos casos da doença acontecem em pessoas com mais de 50 anos, por isso a vacina é indicada a partir dessa idade.

8. Vacina tríplice viral: sarampo, caxumba e rubéola

Geralmente, são tomadas duas doses da vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, a partir do primeiro ano de vida.

Caso você não tenha tomado as duas doses ou não tenha certeza sobre a sua imunização, saiba que as unidades básicas de saúde fornecem gratuitamente duas doses para pessoas entre 12 e 29 anos e uma dose para pessoas de 30 a 49 anos. Nas clínicas privadas, é possível adquirir a vacina tríplice viral em crianças e adultos de qualquer idade.

Como a rubéola é muito perigosa para o feto quando uma gestante é acometida pela doença, é importante que mulheres que pretendem engravidar verifiquem se realmente tomaram a vacina na infância. É aconselhável aguardar três meses entre a aplicação da dose e a gestação.

9. Vacina da dengue

A vacina da dengue é indicada para pessoas de 9 a 45 anos de idade que vivem em regiões endêmicas dessa doença. As campanhas de vacinação variam conforme as características de cada localidade, por isso nem todas as cidades oferecem essa vacina pela rede pública.

Sempre consulte seu médico

Tomar vacinas sem necessidade pode não oferecer nenhum benefício e até mesmo ser prejudicial para pessoas com baixa imunidade. Por outro lado, deixar de tomar algumas delas aumenta muito os riscos de desenvolver doenças graves.

Por isso, é sempre aconselhável consultar seu médico para saber as vacinas que adultos precisam tomar e providenciar somente aquelas recomendadas para o seu perfil.

Fonte(s): Minha Vida, Hospital Sírio Libanês e Gazeta do Povo

Tags: Saúde, cuidado do corpo, medprev, hospital, clínicas, agendamento, vacinas

07/06/2023   •   há 9 meses

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