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Síndrome do pânico

9 sintomas da síndrome do pânico

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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A síndrome do pânico é uma condição de saúde mental que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

Caracterizada por ataques de pânico recorrentes, essa síndrome pode causar angústia e ansiedade intensas, além de uma série de sintomas físicos e emocionais.

Neste artigo, veja os 9 sintomas da síndrome do pânico e abordagens de tratamento.

Afinal, quais são os principais sintomas da síndrome do pânico?

Conheça alguns dos sinais que se manifestam quando há uma crise de síndrome do pânico.

1. Dor ou desconforto no tórax

Um dos sintomas mais comuns durante um ataque de pânico é uma sensação de dor ou desconforto no tórax.

Muitas vezes, as pessoas podem confundir essa sensação com um ataque cardíaco, tendo o receio de morrer.

Para lidar com esse sintoma, é fundamental reconhecer que ele está associado a ataques de pânico e não a um problema cardíaco, mas ao senti-lo, é indicado buscar ajuda médica para descartar outras condições.

2. Sensação de sufocamento

A sensação de engasgo é outro sintoma frequente durante os ataques de pânico.

A pessoa acredita que está sufocando e que não consegue respirar, o que pode intensificar a ansiedade.

A terapia de exposição é uma abordagem que pode ser indicada para enfrentar essa sensação.

3. Palpitações, complicações cardíacas ou alterações nos batimentos

Palpitações, complicações cardíacas ou batimentos cardíacos irregulares são sintomas que muitas vezes surgem como parte de um episódio ou crise de pânico.

Essas sensações podem ser extremamente aterrorizantes, causando um aumento na ansiedade e uma preocupação intensa com a saúde do coração.

A TCC é uma abordagem terapêutica que pode ser utilizada para tratar a ansiedade associada à palpitação e às complicações cardíacas.

Durante a TCC, o psicólogo ajuda a pessoa a identificar e desafiar pensamentos catastrofistas sobre suas sensações.

O profissional também auxilia na interpretação dessas sensações de maneira mais realista para assim reduzir a ansiedade associada.

Práticas como exercícios de respiração profunda, relaxamento progressivo e mindfulness podem ser úteis para controlar a resposta de ansiedade.

Essas técnicas podem acalmar o sistema nervoso e ajudar a pessoa a lidar com as sensações físicas desconfortáveis.

Outra ação que contribui para o alívio do sintoma de palpitação é a prática regular de exercícios físicos, uma vez que pode ter um efeito positivo na regulação da ansiedade e na saúde cardiovascular.

O exercício pode ajudar a reduzir a frequência e a intensidade das palpitações, proporcionando uma sensação de controle.

4. Sudorese excessiva

A sudorese excessiva é caracterizada por uma transpiração intensa e desproporcional em situações que normalmente não provocariam essa reação.

Esse sintoma pode causar constrangimento social, isolamento e aumento da ansiedade.

A preocupação constante com o suor pode levar a uma espiral de pensamentos negativos e autocrítica, agravando ainda mais os sintomas da síndrome do pânico.

Adotar medidas práticas, como escolher roupas leves e respiráveis, usar desodorante e evitar situações que possam desencadear a ansiedade, pode ajudar a gerenciar a sudorese excessiva.

Em alguns casos, o uso de medicação pode ser considerado para auxiliar o paciente na redução do sintoma.

Um médico pode avaliar a situação e prescrever medicamentos apropriados, como antiperspirantes tópicos ou medicamentos que regulam a atividade das glândulas sudoríparas.

5. Tremores ou estremecimentos

Os tremores podem ser percebidos como um sinal de vulnerabilidade e podem aumentar a sensação de perigo iminente.

Isso, por sua vez, pode intensificar a ansiedade, criando um ciclo de tremores e preocupações cada vez maiores.

A TCC é uma abordagem que pode ser indicada para reduzir a ansiedade associada a esse sintoma.

O terapeuta ajuda a pessoa a identificar e desafiar os pensamentos que podem amplificar essa sensação.

Aprender a reestruturar esses pensamentos pode contribuir para a diminuição dos sintomas.

A prática regular de técnicas de relaxamento, como a respiração profunda, o relaxamento muscular progressivo e a meditação, também pode ajudar a reduzir a sensação de ansiedade que desencadeia os tremores.

O relaxamento consciente pode proporcionar uma sensação de controle sobre a resposta do corpo ao estresse, assim como a prática de exercícios físicos promove a liberação de endorfinas (substâncias associadas ao bem-estar), o que pode ajudar a reduzir a ansiedade e os sintomas físicos relacionados.

6. Tontura ou vertigem

A sensação de tontura ou vertigem pode causar uma sensação de perigo e aumentar a ansiedade, amplificando ainda mais o desconforto.

Esses sintomas podem ser acompanhados por uma preocupação constante de que algo sério esteja errado com a saúde física, contribuindo para um ciclo de ansiedade.

Para trata esse sintoma, é indicado a TCC, no qual o psicólogo auxilia a pessoa a identificar os pensamentos negativos e catastrofistas associados.

Alguns exercícios de reequilíbrio, como os exercícios de movimento ocular, podem ser prescritos por um profissional de saúde para ajudar a reduzir a vertigem e a sensação de tontura.

Esses exercícios visam fortalecer a conexão entre os sistemas visuais e vestibulares, melhorando a estabilidade.

Manter uma hidratação adequada e uma dieta equilibrada também pode contribuir para a redução das tonturas.

7. Calafrios ou sensações de calor

Os calafrios e as sensações de calor estão frequentemente ligados à ativação do sistema nervoso simpático, uma resposta natural do corpo ao estresse ou à ansiedade.

O aumento na produção de adrenalina pode desencadear essa resposta, levando a uma sensação súbita e intensa de frio ou calor.

A TCC também é uma abordagem terapêutica utilizada para tratar a ansiedade associada a essas sensações, no qual a pessoa recebe auxílio para identificar e questionar crenças distorcidas relacionadas aos calafrios e ao calor.

Além disso, o relaxamento consciente pode proporcionar uma sensação de controle sobre a resposta física ao estresse.

8. Dormência ou formigamento nas extremidades

Esses sintomas podem ocorrer devido à ativação do sistema nervoso autônomo durante períodos de ansiedade intensa.

As pessoas que vivenciam dormência ou formigamento das extremidades, muitas vezes, se preocupam com sua saúde física e buscam respostas para entender a origem desses sintomas.

Ao lidar com os sintomas da crise de pânico, o indivíduo pode vivenciar essas reações em diferentes níveis de intensidade e duração.

9. Despersonalização ou desrealização

A despersonalização ocorre quando alguém se sente distante ou desconectado de si mesmo, como se estivesse observando sua vida de fora do próprio corpo.

A desrealização, por sua vez, envolve uma percepção alterada do ambiente ao redor, como se o mundo estivesse estranhamente distante ou irreal.

Ambas as experiências podem ser angustiantes e gerar ansiedade, levando a uma sensação de desconexão consigo mesmo ou com a realidade ao seu redor.

A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) oferece ferramentas valiosas para abordar essas sensações ansiosas e desenvolver uma perspectiva mais equilibrada sobre elas.

O que é a síndrome do pânico?

A síndrome do pânico é uma condição em que a pessoa experimenta ataques de pânico recorrentes, que são períodos de angústia e medo extremos.

Quem sofre dessa síndrome experimenta crises que podem incluir um temor avassalador da morte, mesmo que não haja perigo real.

Conclusão

Como visto no post sobre os "9 sintomas da síndrome do pânico", esse problema que afeta a saúde mental é uma condição difícil, mas é tratável com a abordagem adequada.

Reconhecer os sintomas e buscar ajuda profissional (como a de psicólogos e psiquiatras) são passos cruciais para lidar com essa condição.

Além de buscar suporte profissional especializado, saber o que fazer durante uma crise de pânico é fundamental para controlar seus efeitos sobre a mente e o corpo.

14/12/2023   •   há um ano


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