Autoexame testicular – entenda a sua importância

Muito se fala sobre a importância do autoexame na luta contra o câncer de mama.

Mas você sabia que o autoexame também é uma importante arma na prevenção do câncer de testículo?

Doença que representa 5% do total de casos de câncer masculino no Brasil, em estágio inicial,  geralmente não apresenta sintomas.

Por isso a importância de realizar o autoexame regularmente e na suspeita de nódulos, endurecimento ou aumento de volume dos testículos, procurar orientação de um urologista.

Quer saber mais sobre autoexame e câncer de testículo?

Acompanhe o post especial que preparamos como foco no Novembro Azul e na saúde masculina.

O que é o autoexame testicular?

O autoexame dos testículos é uma prática que deve fazer parte da rotina masculina, dos mais jovens até os mais velhos.

Ou seja, assim como as mulheres, os homens também devem conhecer o seu corpo.

Durante o banho ou mesmo em pé, em frente ao espelho, observe se existem alterações na textura ou no peso dos testículos.

Caso você sinta dor ou desconforto durante o toque, perceba alguma diferença no tamanho dos testículos ou a presença de algum caroço ou massa dura, não deixe de procurar imediatamente ajuda de um médico urologista.

Só para se ter uma ideia, o autoexame testicular aumenta em 90% as chances de cura em caso de câncer de testículo diagnosticado precocemente. ⠀

Por isso, toque e conheça o seu corpo.

O que é o câncer de testículo?

Ao contrário do câncer de próstata que geralmente acomete homens com idade avançada, o câncer de testículo pode atingir homens com idade entre 25 a 50 anos.

Tipo raro da doença, é causado pela multiplicação desordenada de células nos testículos.

Ou seja, células que adquirem características anormais causadas por uma ou mais mutações no seu material genético.

O câncer de testículo é considerado um dos tumores com maior índice de cura no homem.

Por isso, vale ressaltar a importância do autoexame testicular.

Quais os sintomas do câncer de testículo?

A princípio, no seu estágio inicial o câncer de testículo costuma apresentar sintomas como nódulos, endurecimento ou aumento de volume dos testículos.

Mas em estágios mais avançados, além de muita dor testicular, a doença pode apresentar outros sintomas.

Por exemplo:

• Dor na parte inferior das costas;
• Sangue na urina;
• Eventualmente, aumento ou sensibilidade dos mamilos.

Como é feito o diagnóstico?

Além do autoexame, um importante aliado na luta contra o câncer de testículo, o diagnóstico também pode ser realizado através de exames de imagem, como a ultrassonografia com Doppler.

Além de revelar a existência do tumor, muitas vezes ainda não palpável, o exame ajuda a estabelecer o diagnóstico diferencial.

Por essa razão, além do autoexame, realizar um check-up urológico é tão importante.

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Quais os fatores de risco?

O câncer de testículo é uma doença que não tem uma causa única, mas diversos fatores que aumentam seu risco de desenvolvimento.

Por exemplo:

• Idade;
• Histórico familiar da doença em parentes de primeiro grau;
• Criptorquidia (quando o testículo não desceu para a bolsa escrotal);
• Hipospádias (quando há defeitos na formação da uretra ao nascimento).

Qual é o tratamento de um câncer de testículo?

Dos tratamentos mais invasivos aos menos agressivos, o método escolhido irá depender de fatores como o estágio em que se encontra a doença.

Entre os diversos métodos de tratamento para o câncer de testículo, os mais comuns são:

• Quimioterapia;
• Radioterapia;
• Procedimento Cirúrgico.

Nos casos diagnosticados precocemente, o paciente pode ser submetido ao tratamento com avançadas terapias não invasivas.

Conclusão

Não somente na Campanha Novembro Azul, mas durante todo o ano, os cuidados com a saúde do homem devem acontecer.

O câncer de testículo é considerado um dos tumores com maior índice de cura, e quanto mais cedo for diagnosticado maiores são as chances disso acontecer.

Por isso, deixe a vergonha e o preconceito de lado.

Conheça o seu corpo, faça periodicamente exames de prevenção e ao perceber qualquer sinal ou sintoma da doença, não deixe de consultar com um urologista.

Mas o que vemos por aí é que por preconceito ou medo, muitos homens ainda deixam de lado os cuidados com a sua saúde.

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