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Transtorno depressivo persistente (distimia): o que é e sintomas

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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A depressão comumente é chamada de “mal do século XXI”, o que pode ser explicado pela quantidade cada vez maior de pessoas acometidas por essa condição crônica, que em muitos casos pode ser incapacitante.

Você com certeza já ouviu falar em depressão, mas você sabia que há diversos tipos?

Conhecer o assunto é muito importante para auxiliar quem está lidando com a doença a buscar ajuda profissional adequada.

Saiba mais sobre o Transtorno Depressivo Persistente: o que é e sintomas a seguir!

O que é depressão?

A depressão ou transtorno depressivo, é uma doença mental crônica, ou seja, que se desenvolve aos poucos e com duração prolongada, afetando a qualidade de vida, o bem-estar e a saúde do indivíduo.

O que é transtorno depressivo persistente?

O transtorno depressivo persistente, também conhecido como distimia, é um dos tipos de depressão existentes, tendo características específicas, como a manifestação de seus sintomas na maior parte do dia a dia durante no mínimo 2 anos.

Sintomas do transtorno depressivo persistente

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A doença desenvolve-se de maneira variada em cada pessoa, mas alguns de seus sintomas comuns, são:

  • Pouca energia e ânimo;
  • Problemas para manter o foco e a concentração;
  • Pessimismo;
  • Tristeza persistente;
  • Humor depressivo;
  • Autoestima reduzida;
  • Alterações na qualidade do sono;
  • Aumento ou diminuição significativa da fome;
  • Impaciência e/ou irritabilidade.
  • Insatisfação em relação à vida.

Muitas vezes, é um grande desafio identificar os seus sinais, uma vez que eles podem ser confundidos com reações naturais temporárias. Somente com o acompanhamento médico de um psicólogo ou psiquiatra, por exemplo, é possível mapear os sintomas e o quadro clínico.

Causas do transtorno depressivo persistente

O transtorno depressivo pode ser resultado de diversos fatores relacionados tanto às condições biológicas do indivíduo, quanto ao contexto social em que ele vive.

As causas para o desenvolvimento da doença variam para cada indivíduo, já que a combinação de diferentes aspectos pode impactar diretamente no surgimento dos sintomas e seu agravamento.

Como prevenir o transtorno depressivo persistente?

Há várias características que tornam a distimia uma doença complexa, entre eles a sua prevenção.

Atualmente, não há um passo a passo específico definido para a prevenção do transtorno, pois há um conjunto de fatores que contribuem para o seu desenvolvimento. Porém, com alguns cuidados é possível ter um controle do quadro, como:

  • Preservar a saúde mental, investindo em tempo para descanso, autocuidado e diversão;
  • Realizar exercícios físicos de acordo com a recomendação médica;
  • Contar com uma rede de apoio para compartilhar pensamentos e sentimentos;
  • Buscar ajuda profissional ao identificar alterações significativas de humor e comportamento.

Diferença entre transtorno depressivo persistente e depressão comum

Comumente, as pessoas têm dúvidas sobre as diferenças entre distimia e depressão comum ou maior, já que seus sintomas podem ser semelhantes.

Entre as principais, estão a intensidade e a duração dos sintomas depressivos. Enquanto a distimia dura um período longo e seus sinais não são tão intensos, na depressão maior há uma gravidade maior do sintomas em uma duração menor.

Dúvidas e curiosidades sobre o transtorno depressivo persistente

  • O transtorno depressivo tem predisposição genética? Há pessoas que podem ter a predisposição, mas não é uma regra;
  • Qual é a duração do transtorno depressivo persistente? Para ser considerado do tipo persistente, é preciso que os sintomas sejam manifestados por cerca de 2 anos, no mínimo;
  • Como é feito o diagnóstico do transtorno depressivo persistente? O diagnóstico pode ser realizado através da anamnese (entrevista durante a consulta), exames e mapeamento do histórico médico do paciente;
  • Quais são as opções de tratamento para o transtorno depressivo persistente? O tratamento varia, mas pode ser realizado de forma medicamentosa (como através do uso de antidepressivos inibidores seletivos de recaptação de serotonina) ou por meio da psicoterapia, por exemplo;
  • O transtorno depressivo persistente pode ser curado? Os sintomas do transtorno podem ser reduzidos ou eliminados de acordo com o caso.

Conclusão

Como visto no post Transtorno Depressivo Persistente: o que é e sintomas, as doenças mentais afetam não somente os pensamentos e as emoções, mas também podem impactar na saúde física.

O transtorno depressivo persistente está presente na vida de pessoas de diferentes perfis e faixas etárias, sendo muitas vezes diagnosticado somente quando alcança um nível de gravidade maior.

Aprender sobre suas características e diferenças em relação a outros tipos de depressão é fundamental para prevenir os seus sintomas e tratá-los adequadamente quando necessário.

23/10/2024   •   há um mês