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Dia Mundial do AVC: saiba como reconhecer os sinais de um AVC

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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A cada hora estima-se que pelo menos 11 pessoas morram no Brasil em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC). Os dados são do Ministério da Saúde e mostram a importância de se orientar e prevenir os pacientes em relação a esse problema.

Pensando nisso, organizações de saúde de todo o mundo estabeleceram o dia 29 de outubro como o Dia Mundial do Combate ao Acidente Vascular Cerebral. No Brasil, o Dia Mundial de Combate ao AVC é organizado pela Rede Brasil AVC, uma organização não-governamental que tem o objetivo de melhorar a assistência aos pacientes com AVC em todo território nacional.

A proposta é levar informações sobre o tema até o público e orientar sobre a importância da realização de consultas médicas e exames como forma de prevenção dessa condição. Vamos conhecer mais detalhes sobre o tema e compreender qual a importância deste assunto no nosso cotidiano.

O que é AVC?

AVC é uma sigla para Acidente Vascular Cerebral, uma condição que altera o fluxo de sangue que chega ao cérebro. Como consequência, células nervosas da região cerebral atingida morrem, provocando a paralisia de segmentos do corpo. Os AVC podem ser classificado em hemorrágicos ou isquêmicos.

Os acidentes vasculares isquêmicos (infarto cerebral) são responsáveis por 80% dos casos de AVC. Ele é caracterizado pelo entupimento dos vasos cerebrais e pode ocorrer devido a uma trombose ou embolia. Já os acidentes vasculares hemorrágicos resultam no rompimento dos vasos sanguíneos, na maioria das vezes no interior do cérebro (hemorragia intracerebral). Como consequência imediata, há um aumento da pressão intracraniana, resultando em maior dificuldade para a chegada de sangue em outras áreas, agravando a lesão.

Quais são os sinais e sintomas e de um AVC?

O AVC é considerado uma emergência médica. Isso significa que, ao perceber os sintomas em você ou em outra pessoa, é recomendável procurar imediatamente atendimento médico para um diagnóstico mais preciso. A lista de sintomas dos acidentes vasculares cerebrais é extensa e eles podem ocorrer em maior ou menor grau.

O Ministério da Saúde destaca os seguintes sintomas como os mais comuns:

  • dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos;
  • fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do corpo;
  • paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar);
  • perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;
  • perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.

Além disso, são considerados sintomas prévios a um AVC tontura, perda de equilíbrio e de coordenação motora, além de alterações na memória. Ainda que os ataques possam ser fulminantes e inesperados, em alguns casos é possível perceber sintomas que vão se agravando com o passar dos dias.

Como diminuir o risco de ter um AVC?

Há múltiplos fatores que, quando combinados, podem aumentar os riscos de AVC. O Ministério da Saúde aponta os seguintes como os principais: hipertensão, diabetes, tabagismo, consumo frequente de álcool e drogas, estresse, colesterol elevado, doenças cardiovasculares, (sobretudo as que produzem arritmias), sedentarismo e doenças do sangue.

Além disso, o envelhecimento é uma causa natural que torna os pacientes mais propensos a apresentarem esse quadro em algum momento. Pessoas com mais de 55 anos ou que possuam certas características genética, o que inclui histórico de doença familiar, devem se submeter a avaliações médicas periódicas.

O ideal é visitar pelo menos uma vez por ano um clínico geral ou um neurologista. Ambos são os profissionais que podem solicitar exames laboratoriais que visem monitorar o estado de saúde do paciente. Entretanto, um AVC é um diagnóstico de emergência e raramente será percebido no momento de uma consulta médica de rotina.

Para reduzir os riscos de um AVC é preciso combater diretamente os principais fatores que podem causar esse problema. Manter a pressão arterial estável, realizar exames de colesterol e glicose (e manter uma alimentação mais saudável), praticar exercícios físicos, reduzir o estresse e ter boas noites de sono são algumas das maneiras de evitar que esse problema se manifeste.

06/04/2022   •   há 3 anos