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Descubra quais são as frutas não indicadas na dieta para diabetes

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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Que os diabéticos devem evitar certos tipos de alimentos você já deve saber. Comidas ricas em açúcar, gorduras trans e saturadas, carboidratos refinados, alimentos processados e frituras devem estar fora da sua lista sempre que possível.

Porém, muitas pessoas se perguntam se existem também frutas que diabéticos não podem comer. A resposta para essa pergunta depende de uma série de fatores. Como a orientação alimentar deve ser individualizada, é possível que alguns diabéticos tenham cardápios diferentes em relação ao que podem ou não consumir.

Diabéticos podem comer frutas?

A resposta geral para essa pergunta é “sim, podem”. Qualquer fruta pode ser considerada saudável para os diabéticos, mas é importante prestar atenção à quantidade consumida. O excesso é prejudicial para qualquer pessoa, mas para os diabéticos pode ser ainda mais.

Isso se deve ao fato de que algumas frutas têm um índice glicêmico maior do que outras, e o consumo em excesso pode comprometer a sua dieta como um todo. O açúcar presente nas frutas é a frutose, que não faz mal para a saúde quando analisada isoladamente. Porém, dependendo da quantidade ingerida, e levando-se em consideração outros alimentos consumidos, pode ser melhor evitar certos alimentos.

Porém, vale lembrar: toda e qualquer orientação alimentar deve ser feita sempre por um profissional de Nutrição. Você pode agendar uma consulta pela Medprev para obter um cardápio sob medida para as suas necessidades, de acordo com a sua condição de saúde.

Quais são as frutas que têm maior índice glicêmico?

Importante: essa não é uma lista de frutas que devem ser evitadas, mas sim de itens que precisam ser consumidos com moderação. Esses alimentos não são compostos apenas por frutose, mas possuem também outras vitaminas e substâncias que são benéficas para o organismo.

  • Banana: essa é fruta com maior índice glicêmico que existe. A dica é não consumir em excesso e, de preferência, fazê-lo acompanhado por uma porção de fibras. A banana é um ótimo alimento pré-treino e uma das melhores alternativas para reposição de energia.
  • Frutas secas: quando as frutas passam por um processo de desidratação, os nutrientes acabam ficando concentrados em porções menores, o que faz com que a relação carboidrato/porção se modifique. Tenha cuidado para não ingerir frutas secas em excesso, pois os índices de açúcar são diferentes em relação à fruta in natura.
  • Melancia: uma fatia de melancia tem um índice muito baixo de carboidratos e, em razão disso, a carga glicêmica é baixa. Apesar disso, fica o alerta para não consumir esse tipo de alimento em excesso.
  • Melão: por ter grande quantidade de água, o índice glicêmico do melão também é alto. Porém quando analisamos a relação glicose por porção fica fácil perceber que ele não é nenhum vilão quando consumido com moderação – uma fatia por refeição é suficiente.

Outras frutas que merecem atenção

A dica “coma com moderação” deveria ser aplicada a todos os tipos de alimentos. Porém, no caso dos diabéticos, vale a pena o alerta em relação aos itens que mencionamos acima. Novamente, reforçamos: não se trata de evitar esses alimentos, mas sim de não os comer em excesso.

Manga, mamão, caqui e ameixa preta também entram na lista de itens que devem ser consumidos de forma moderada. Laranja e mexerica têm índice glicêmico médio, mas quando consumidas em forma de suco perdem parte das fibras, presentes na polpa branca que é removida.

Coco e abacate, além de maçã, pera e morango são exemplos de frutas que podem ser consumidas em quantidades maiores, uma vez que os índices glicêmicos são baixos. Porém, tome cuidado com o fato de que as suas primeiras são um pouco mais “pesadas” em termos de carboidratos.

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Além de evitar certos tipos de alimentos, a recomendação é que os diabéticos tenham um plano alimentar detalhado, incluindo itens no cardápio que possam compensar a ausência de outros. Utilize a Medprev para agendar uma consulta com um nutricionista e não deixe que a alimentação se torne um problema na sua qualidade de vida.

24/02/2022   •   há 3 anos