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Smartphone pode propagar o coronavírus?

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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Entre as muitas ações que estão sendo implementadas para minimizar a possibilidade propagar o coronavírus, certamente você já está sabendo sobre a importância de lavar as mãos com água e sabão ou com álcool em gel para eliminar possíveis resquícios do vírus.

Entretanto, muitos não tem se atentado ao fato de que há outros dispositivos de uso frequente com os quais nos relacionamos e que também precisam de atenção. É o caso dos smartphones, tablets e computadores. Você sabia que eles também podem ser um elemento capaz de reter o vírus por um certo tempo?

Objetos manuseados também precisam ser limpos

Os eletrônicos podem se tornar “depósitos” de gotículas capazes de transmitir a doença. Um computador compartilhado, por exemplo, requer atenção redobrada por parte de todos que o utilizam. Higienizar os equipamentos com maior frequência, especialmente quando compartilhados, é também uma forma de se prevenir da contração ou da propagação do vírus.

Um estudo publicado pela revista científica New England Journal of Medicine apontou que o vírus é capaz de sobreviver até três dias em determinadas superfícies. Segundo a publicação, o coronavírus pode resistir até 72 horas sobre o aço inoxidável ou sobre o plástico; até 24 horas sobre o papelão; e até 4 horas sobre superfícies de cobre.

Portanto, para que a prevenção seja mais completa e eficiente, é preciso pensar também nos seus eletrônicos. Isso inclui o smartphone, o tablet, o notebook, o teclado, o mouse e o controle remoto, por exemplo. Todas essas superfícies podem servir como um agente de transmissão caso uma pessoa infectada com o vírus toque sobre eles.

Como limpar os eletrônicos para evitar o coronavírus

Cada equipamento eletrônico tem suas características particulares e é recomendado que o usuário siga as orientações do fabricante no manual de instruções do produto. No entanto, o mesmo álcool em gel que utilizamos para limpar as mãos também pode servir como arma para evitar de propagar o coronavírus.

Tudo o que você precisa fazer é molhar um lenço de papel com álcool em gel ou álcool 70% e passar em toda a superfície do eletrônico. De acordo com o infectologista Jean Gorinchteyn, do Instituto Emílio Ribas, em entrevista ao Estadão, a recomendação é fazer isso duas vezes pela manhã, duas vezes à tarde e duas vezes à noite, conforme a intensidade de uso.

O Conselho Federal de Química ressalta ainda que o álcool isopropílico, produto encontrado nas lojas de eletrônicos, é a opção mais adequada para a limpeza, pois a estrutura química do líquido dificulta a oxidação das peças. Entretanto, tome cuidado para não aplicar o produto em excesso. Por fim, recomenda-se desligar o celular enquanto a limpeza estiver sendo realizada.

Caso o produto em questão tenha sido manejado por outra pessoa, limpe-o imediatamente antes de tocá-lo, isso ajuda a minimizar o risco de propagar o coronavírus. Vale lembrar que tanto o dono do celular quanto quem manuseou o aparelho por alguns minutos devem lavar as mãos com água e sabão ou limpá-las também com álcool em gel depois do uso.

Redobre também a atenção com o teclado do computador e o mouse, seguindo a mesma regra. Por fim, não se esqueça dos aparelhos de telefonia fixa: o bocal e a parte de escuta são partes propícias para a propagação do vírus. Higienize-os sempre antes da utilização.

Prevenção ainda é a forma mais eficaz de combater a doença

coronavírus (Covid-19) é um tipo de vírus que pode causar infecções respiratórias que vão desde um simples resfriado até síndromes mais severas. Ele é transmitido por gotículas de saliva, espirro, tosse ou catarro, que podem ser repassadas em apertos de mão e no toque em objetos ou superfícies contaminadas.

Para evitar o contágio você deve:

  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • Lavar as mãos frequentemente, por pelo menos 20 segundos, com água e sabão;
  • Usar antisséptico de mãos (álcool gel), sempre que lavar as mãos não for possível;
  • Evitar contato com pessoas doentes;
  • Ficar em casa se apresentar sintomas leves de resfriado.

Os principais sintomas do COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes pode ainda podem apresentar dores, congestão nasal, coriza, tosse ou diarreia. A recomendação dos especialistas é procurar o serviço médico somente se o quadro de infecção respiratória se agravar, com sintomas como falta de ar, por exemplo.

Pessoas idosas ou com doenças crônicas (como diabetes, pressão alta e doenças cardiovasculares) são mais vulneráveis ao vírus, que pode levar à morte. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a taxa de letalidade é entre 2% e 3% dos casos confirmados.

24/02/2022   •   há 2 anos


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