Medprev
Doenças

10 perguntas e respostas sobre o coronavírus: tire todas as suas dúvidas

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

perguntas-e-respostas-sobre-coronavrus-tire-todas-as-dvidas-sobre-pandemia.jpeg

A pandemia de coronavírus que estamos vivenciando em 2020 tem impactado bastante o nosso estilo de vida. Escolas e comércios não essenciais tiveram que fechar as portas como medida preventiva para a redução do contágio. Com isso, fizemos esse artigo com perguntas e respostas sobre o coronavírus.

Porém, o que o coronavírus tem de diferente em relação a outros vírus?

Por se tratar de uma nova espécie de vírus, os cientistas ainda não têm respostas para todas as perguntas. Não há uma vacina para prevenir a Covid-19 e não se sabe ao certo o porquê de algumas pessoas praticamente não desenvolverem sintomas graves enquanto outras podem até mesmo morrer.

Desde que o primeiro caso foi registrado, em dezembro de 2019, até o dia 30 de abril, já foram confirmadas mais de 235 mil mortes em todo o mundo, sendo que mais de 6 mil delas foram no Brasil. Aqui está um resumo com as principais perguntas e respostas de tudo que você precisa saber sobre o novo coronavírus.

1. O que é o coronavírus e como ele é transmitido?

Coronavírus é nome dado a uma família de vírus cuja estrutura tem o formato de uma coroa. Os vírus dessa espécie já causaram diversas doenças, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers). A Covid-19 é a doença causada por essa nova espécie de coronavírus, descoberta em dezembro de 2019.

A transmissão ocorre de três maneiras: pelas vias respiratórias, quando inalamos o ar e gotículas de espirros e da fala de indivíduos infectados; pelo contato físico, quando levamos essas gotículas às mucosas do olho, do nariz e da boca; e pelo contato com superfícies contaminadas, nas quais o vírus tenha sido depositado por pessoas contaminadas.

2. Quais são os principais sintomas do coronavírus?

Os principais sintomas relatados pelos pacientes são tosse seca, febre, cansaço muscular e dificuldade para respirar. Um grupo menor de pacientes destacou ainda sintomas como congestionamento nasal, inflamação na garganta e diarreia. Recentemente, se descobriu que a perda de olfato é também um sintoma recorrente.

Quando o paciente possui outras doenças, como diabetes, hipertensão ou problemas cardíacos, sintomas mais graves podem aparecer, levando à insuficiência renal ou à síndrome respiratória aguda.

3. Quais são as principais formas de prevenção do coronavírus?

Evitar lugares fechados com aglomeração de pessoas impede que o vírus expelido por uma pessoa infectada se propague no ambiente e contamine mais indivíduos. Além disso, como grande parte das transmissões se dá a partir do contato com superfícies contaminadas, recomenda-se lavar as mãos com água e sabão ou utilizar álcool 70% para a higienização.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde recomendou que toda a população utilize máscaras em locais públicos. Essa medida visa diminuir a propagação do vírus através das gotículas da fala. Por fim, pessoas contaminadas devem respeitar um período de quarentena de 14 dias, evitando o contato com outras pessoas sem necessidade.

4. Como é feito o tratamento contra o coronavírus?

Não há um tratamento específico para essa doença. Diversos laboratórios em todo o mundo estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina, mas não há uma previsão de quando ela estará disponível. As medidas adotadas para aliviar os sintomas incluem medicamentos para dor e febre e banhos quentes para aliviar a dor de garganta e a tosse.

Nos casos em que os sintomas se manifestam de maneira moderada, a recomendação é o isolamento social pelo período de 14 dias. Nos casos mais graves, em que seja constatada uma dificuldade para respirar, o paciente deve procurar auxílio médico e eventualmente ele poderá ser internado para recebimento de oxigênio e cuidados especiais.

5. É possível ser infectado mais de uma vez com o coronavírus?

Os cientistas ainda não têm uma resposta para essa pergunta, entretanto o que se sabe é que casos de reincidência da infecção são raros – apenas dois foram diagnosticados até o presente momento. Todavia, tendo em vista o comportamento de outros vírus da mesma família, acredita-se que uma pessoa infectada e curada não venha a pegar novamente a doença.

Entretanto, há que se ter muita cautela com essa informação. Como se sabe da existência do coronavírus há apenas quatro meses, ainda não houve tempo necessário para a realização de estudos mais aprofundados que comprovem essa teoria.

6. A Vitamina D protege contra o coronavírus?

Não há nenhuma confirmação científica que indique que o consumo de Vitamina D diminua ou impeça a contaminação pelo coronavírus. Aliás, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até o presente momento nenhum medicamento conhecido tem eficácia comprovada na imunização contra o coronavírus.

7. Quem tem mais riscos de contrair o coronavírus?

As probabilidades de infecção por coronavírus são as mesmas em qualquer idade. O que muda é que pessoas mais velhas ou que possuam comorbidades têm mais chances de apresentar sintomas graves do que pessoas mais novas ou mais saudáveis.

Isso ocorre por uma série de fatores: o sistema imunológico dos idosos costuma ser mais frágil por conta do envelhecimento natural. Os pulmões e as mucosas também se tornam mais vulneráveis, causando problemas respiratórios com maior frequência.

Idosos também costumam ir mais a hospitais ou locais de exposição aos micro-organismos do que pessoas mais novas, o que os torna um grupo de maior risco. A taxa de letalidade em idosos acima de 80 anos pode passar de 15%, enquanto em média a taxa de letalidade do vírus está hoje entre 0% e 6,6%.

8. Quanto tempo o coronavírus sobrevive fora do corpo humano?

De acordo com um estudo publicado pelo New England Journal of Medicine, em março deste ano, tudo depende da superfície em que o vírus está alojado. Sobre o plástico ou o aço, por exemplo, ele pode sobreviver até 3 dias. Já no papelão, o tempo máximo é de 24 horas enquanto sobre o cobre ele resiste por 4 horas.

9. Qual é a origem do coronavírus?

Ainda não se sabe ao certo como o coronavírus surgiu, mas alguns estudos ainda em andamento dão boas pistas sobre ele. Pelas características que possui, o coronavírus não é artificial, ou seja, ele não foi criado em laboratório. O surto inicial da doença aconteceu na cidade de Wuhan, na China.

A teoria mais aceita até o presente momento é que o surto teve início em um mercado de frutos do mar. Por lá, um animal chamado pangolim, um mamífero em extinção, foi exposto a morcegos e possivelmente recebeu o vírus deles. Após os seres humanos terem consumido a carne de pangolim, o vírus pode ter sofrido uma mutação e se transformado na variante atual. Contudo, estudos ainda estão em andamento para precisar a origem do vírus.

10. Quanto tempo deve durar a quarentena no Brasil?

Não há uma resposta exata para essa pergunta. Tudo dependerá dos índices de transmissibilidade do vírus, algo que varia de município para município. A quarentena tem como objetivo achatar a curva de contágio, evitando que os hospitais fiquem sobrecarregados e não consigam atender a todos os pacientes.

Cada município tem adotado as medidas preventivas de acordo com a sua realidade. Infelizmente, não há como precisar quanto tempo essa situação poderá durar. Alguns especialistas afirmam que a partir do mês de junho poderemos iniciar aos poucos um movimento de retomada da vida normal, enquanto outros afirmam que isso só deve ocorrer no final do ano.

Fonte: G1

24/02/2022   •   há 2 anos


Fique por dentro das campanhas e cupons da Medprev

Declaro que li e aceito os e a

Relacionados

Depressão pós-parto: o que é, sintomas e como superar

Quais são os tipos de candidíase e como tratar?

Candidíase: o que é, principais sintomas e tratamentos

Síndrome de Asperger: o que é, diagnóstico e como a família pode ajudar

Dislexia: o que é, como identificar e tratamento

Ver mais