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Por que o organismo dos idosos é mais suscetível à Covid-19 e outras doenças?

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas acima de 60 anos compõem o chamado “grupo de risco” com relação à Covid-19. Embora o coronavírus não seja uma exclusividade dessa faixa etária, ele se mostra mais letal em idosos do que em jovens.

Essa característica também pode ser observado em outras doenças e uma série de fatores contribui para que esse não seja um mero acaso. O simples envelhecimento, ainda que saudável, torna nosso sistema imunológico mais frágil e, por isso, há que se redobrar os cuidados.

Por que a resposta imunológica dos idosos à Covid-19 é pior?

Quanto mais envelhecemos, mais o nosso sistema imunológico se torna frágil, tendo dificuldades de enfrentar os mais diversos tipos de doenças. Mesmo que uma pessoa tenha tomado todas as vacinas recomendadas desde a infância, a partir dos 60 anos elas passam a ter uma resposta mais fraca, o que resulta em menos anticorpos no organismo.

Some a essas características naturais o fato de que os pulmões e as mucosas dos idosos se tornam mais frágeis e, portanto, mais suscetíveis a doenças virais como o coronavírus. Essa fragilidade nos pulmões faz com que eles precisem fazer mais força para aspirar, o que resulta em engasgos e, consequentemente, levar a mão à boca mais vezes.

Por fim, as recomendações para que as pessoas mais velhas fiquem em casa não são por acaso. O público dessa faixa etária vai ao hospital com mais frequência, o que aumenta o tempo de exposição a ambientes repletos de micro-organismos. Portanto, não se trata de uma coincidência, mas sim de uma série de características intrínsecas à idade que tornam esse grupo mais vulnerável à Covid-19.

Comorbidades aumentam a dificuldade de defesa do organismo

Além das características naturais que surgem com o avanço da idade, há que se considerar ainda que determinadas comorbidades são fatores agravantes quando se trata do coronavírus. Pacientes com diabetes, hipertensão, doenças cardíacas ou pulmonares têm mais risco de desenvolver um quadro grave se forem contaminados.

Obviamente, as doenças que mencionamos não são exclusivas dos idosos, razão pela qual pessoas mais jovens também estão sujeitas às complicações do coronavírus. Contudo, a incidência desses problemas é maior na população acima dos 60 anos, o que acende o sinal de alerta. Aqueles que integram o grupo de risco devem respeitar o distanciamento social enquanto a pandemia durar.

Embora os riscos sejam mais evidentes com relação à Covid-19, doença para a qual ainda não há vacina, os conselhos de prevenção se aplicam também a outros tipos de doenças, uma vez que organismos mais fragilizados tendem a ter maior dificuldade para combater qualquer tipo de infecção ou doença.

O que os idosos podem fazer para aumentar o nível de proteção

O cuidado com a saúde deve ser constante em todas as faixas etárias, mas idosos devem dar uma atenção especial ao acompanhamento médico. Estar com as vacinas em dia e controlar por meio de exames os índices de colesterol e glicose são o primeiro passo. Uma alimentação saudável combinada com exercícios físicos também auxilia a aumentar a imunidade.

Aliás, falando em alimentação, esse é um item que deve estar no topo da lista de prioridades de pessoas idosas. Os alimentos devem ser higienizados e armazenados corretamente, pois mesmo quantidades menores de bactérias podem ser suficientes para desencadear sintomas como náuseas, vômito ou diarreia. Essas condições geram um desgaste no organismo, tornando-os ainda mais frágeis em casos de infecção por vírus.

Ao perceber sintomas como perda de peso repentina, redução no apetite ou dificuldade para mastigar ou engolir, a orientação é procurar um médico ou nutricionista para estabelecer uma dieta compatível com o estilo de vida do paciente. Você pode utilizar o aplicativo do Medprev para agendar sua consulta online de forma simples, rápida e prática.

24/02/2022   •   há 2 anos


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