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Dia Internacional do Hanseniano: orientações de autocuidado a pacientes com a doença

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O último domingo de janeiro marca o Dia Internacional do Hanseniano. A iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) surgiu a partir dos esforços do escritor francês Raoul Follereau, que nos anos 60 fundou uma associação de auxílio aos leprosos, especialmente nos países africanos.

Conhecida como uma das doenças mais antigas do mundo, uma vez que os primeiros registros datam de 1350 a.C., ainda que os números hoje sejam menores ela ainda tem números altos no Brasil. Somente no Brasil há 2,7 pessoas acometidas pela doença a cada 10 mil habitantes, e erradicar essa condição do país está entre as metas das políticas de saúde pública no Brasil.

Hanseníase: quais são as características dessa doença?

A hanseníase é uma doença contagiosa causada pela Mycobacterium leprae, uma bactéria também conhecida como bacilo de Hansen, nome dado em homenagem ao cientista que descobriu esse microrganismo, o norueguês Gerhardt Henrik Armauer Hansen.

Antigamente, a doença era conhecida como lepra, nome que carrega um grande estigma e reforça a discriminação contra as pessoas que têm a doença. Por isso, prefere-se evitar esse termo hoje em dia.

Os principais sintomas da hanseníase são as manchas na pele, mas sua transmissão acontece quando uma pessoa sem a doença entra em contato com o bacilo de Hansen presente em gotículas de saliva expelidas por pessoas infectadas que não estejam em tratamento.

É importante saber que indivíduos em tratamento contra a hanseníase podem ter um número muito baixo de bacilos em seu organismo, o que torna a transmissão muito difícil.

Hanseníase tem tratamento e cura

Todos nós estamos sujeitos à hanseníase. Casos diagnosticados são tratados com antibióticos em períodos que variam de 6 a 24 meses. O surgimento do Dia Internacional do Hanseniano acontece como uma necessidade de melhor orientar a população sobre as características dessa doença vem como os cuidados necessários com os pacientes.

Diferentemente do que acontecia no passado, quando os hansenianos eram isolados ou sofriam os mais diversos tipos de preconceito, hoje se sabe que essa é condição perfeitamente curável, desde que o diagnóstico correto seja feito o quanto antes. Nunca é demais lembrar: os pacientes em tratamento ou que já receberam alta não transmitem a doença.

A hanseníase não é uma doença altamente contagiosa. Para adquirir a infecção, é preciso que haja contato muito próximo e prolongado com as secreções expelidas por uma pessoa que tem a doença.

Alguns cuidados que o paciente com hanseníase deve ter

Antes de tudo, é fundamental ressaltar que as orientações gerais não substituem as orientações específicas do seu médico durante o tratamento, pois cada caso precisa ser analisado individualmente. Em razão disso, os conselhos que você vê aqui não substituem a consulta com um médico – agenda a sua consulta pela Medprev aqui.

  • Limpe o nariz internamente com soro fisiológico ou água a fim de evitar o ressecamento das mucosas.
  • Faça movimentos de piscar os olhos várias vezes ao dia para fortalecer a musculatura da região.
  • Abra e feche os olhos com força ao menos três vezes ao dia.
  • Em casos de triquiase (cílios invertidos), retire-os com a ajuda de uma pinça.
  • Hidrate as mãos e os pés diariamente, deixando-os de molho em uma bacia com água por quinze minutos.
  • Use sapatos confortáveis e que não machuquem a pele dos pés.

…..

É importante que as pessoas com hanseníase sejam diagnosticadas rapidamente e façam o tratamento o quanto antes, já que isso evita a transmissão da bactéria. Por isso, o Dia Internacional Do Hanseniano é importante para lembrarmos dos cuidados com essa doença.

Caso você tenha suspeitas de hanseníase ou de qualquer outra doença, utilize o aplicativo ou o site da MEDPREV para marcar uma consulta e esclarecer todas as dúvidas.

24/02/2022   •   há 2 anos

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