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Coronavírus: o que preciso saber?

Revisado pela Equipe de Redação da Medprev

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Basta abrir um site de notícias ou ler as mensagens do WhatsApp que você encontrará informações sobre o coronavírus. Porém, muitas vezes essas informações não correspondem à realidade e acabam causando ainda mais pânico.

Pensando nisso, nós preparamos este material com tudo o que você precisa saber sobre o coronavírus e sobre como se proteger da doença. Confira:

O que é coronavírus?

Coronavírus é uma grande família de vírus conhecida desde a década de 1960 por causar doenças respiratórias de diferentes intensidades em pessoas e animais.

Isso significa que existem vários tipos de coronavírus, como o SARS-CoV, responsável pela epidemia de síndrome respiratória aguda grave (conhecida como Sars) ocorrida na China em 2002 e 2003, e o MERS-CoV, causador da síndrome respiratória do Oriente Médio (conhecida como Mers).

Já o novo coronavírus que está deixando o mundo todo em alerta foi denominado 2019-nCoV, pois as primeiras informações sobre a infecção causada por ele surgiram em dezembro de 2019.

Este novo representante da família dos coronavírus surgiu na China, mais especificamente na cidade de Wuhan, a partir de uma mutação ocorrida com outros tipos de coronavírus mais antigos. A infecção causada por ele recebeu o nome de Doença Respiratória de 2019-nCoV.

O novo coranavírus está chamando atenção devido à velocidade com que ele pode se espalhar, porém, felizmente, ele parece ser menos letal que a Sars e a Mers. Se essa informação se confirmar, isso significa que o coronavírus 2019-nCoV pode afetar mais pessoas do que os outros vírus dessa mesma família, mas causará menos vítimas fatais.

É difícil precisar o número de casos suspeitos e confirmados, pois as informações se modificam o tempo todo. Entretanto, por meio deste mapa, é possível acompanhar a quantidade de pessoas diagnosticadas com coronavírus e a sua localização no mundo, assim como o número de vítimas fatais e de pacientes que se recuperaram.

Linha do tempo do coronavírus

As dificuldades para enfrentar o surto de coronavírus atual acontecem principalmente pelo fato de o 2019-nCoV ser uma variedade nova, que ainda não tinha sido identificada pelos cientistas. Entenda a cronologia da doença e as medidas tomadas para combater o vírus:

  • 31 de dezembro de 2019: depois que as autoridades chinesas notificaram diversos casos de um novo tipo de pneumonia na cidade de Wuhan, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta para a doença. Os pacientes passaram a ser isolados;
  • Início de janeiro de 2020: a origem da doença foi identificada como sendo um grande mercado de frutos do mar localizado em Wuhan, que foi então isolado e desinfectado. Novos casos surgiram em Pequim, Xangai e Shenzhen;
  • 9 de janeiro de 2020: a OMS divulgou os resultados de um estudo realizado por equipes chinesas afirmando que o surto de pneumonia estava sendo causado por um novo coronavírus. Foi também nesta data que ocorreu a primeira morte causada pela doença: a vítima foi um homem de 61 anos que desenvolveu pneumonia grave.
  • 13 de janeiro de 2020: o primeiro caso de coronavírus foi identificado fora da China. Tratava-se de uma mulher tailandesa que havia retornado de Wuhan e apresentava pneumonia leve. Desde então, novos casos suspeitos surgiram na Coreia do Sul, Japão, Tailândia e Taiwan;
  • 15 de janeiro de 2020: foi diagnosticado o primeiro caso de coronavírus nos Estados Unidos;
  • 17 de janeiro de 2020: os aeroportos da Austrália, Estados Unidos, Inglaterra, Rússia e Turquia adotaram medidas para identificar possíveis casos de coronavírus entre passageiros provenientes de regiões afetadas;
  • 22 de janeiro de 2020: o transporte público deixou de circular em Wuhan para evitar a disseminação do vírus;
  • 23 de janeiro de 2020: Huanggang e Ezhou, duas cidades vizinhas a Wuhan, adotaram a mesma medida;
  • 30 de janeiro de 2020: a OMS declarou que o coronavírus 2019 n-CoV é uma “emergência de saúde pública de interesse internacional”, nomenclatura utilizada para as epidemias de gripe suína H1N1 (2009), pólio (2014), ebola (2014 a 2016) e zika vírus (2016). Isso significa que o mundo todo deve adotar medidas rígidas para combater a doença.

Sintomas

Os principais sintomas do coronavírus são parecidos com os de um resfriado ou gripe, incluindo:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Dificuldade para respirar;
  • Falta de ar.

Em casos mais graves, quando o coronavírus afeta pessoas idosas ou que já tenham outras doenças, ele pode trazer complicações mais sérias e que podem levar à morte, por exemplo:

  • Pneumonia;
  • Insuficiência renal;
  • Síndrome respiratória aguda grave.

Transmissão

Ainda não há consenso sobre a transmissão do coronavírus 2019-nCoV. Porém de acordo com as observações dos especialistas e do que já se sabe sobre os outros vírus dessa mesma família, o contágio pode acontecer das seguintes formas:

  • Transmissão de animal para pessoa: acontece por meio do contato e/ou consumo da carne de animais infectados com a doença, como frutos do mar, peixes, cobras, morcegos e aves;
  • Transmissão de pessoa para pessoa: acontece por meio do contato com gotículas de saliva e catarro suspensas no ar depois de tosse ou espirro e por meio de interações que permitam o contato com essas secreções, como toques e apertos de mão;
  • Transmissão de objetos para pessoa: acontece quando a pessoa toca em objetos contaminados e leva as mãos à boca, ao nariz ou aos olhos.

Prevenção contra o vírus

Não existe uma forma de prevenção específica para o coronavírus. Por isso, recomenda-se seguir as mesmas orientações para evitar a transmissão de outras doenças respiratórias, incluindo:

  • Evitar o contato próximo com pessoas que estejam com infecções respiratórias;
  • Lavar as mãos com frequência, especialmente depois de tossir e espirrar; ter contato com pessoas doentes e utilizar o transporte público;
  • Cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar;
  • Evitar levar as mãos à boca, ao nariz e aos olhos;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, garrafas e talheres.
  • Manter os ambientes bem ventilados.

O que fazer em caso de suspeita de coronavírus

No Brasil, haverá suspeita de coronavírus caso a pessoa apresente febre e sintomas de infecção respiratória (tosse, dificuldade para respirar e falta de ar) e atenda a uma destas duas condições:

  • Ter viajado para Wuhan há menos de 14 dias do início dos sintomas;
  • Ter tido contato próximo com uma pessoa com suspeita ou diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus.

Ao se encaixar nesse quadro, a pessoa deve utilizar máscara cirúrgica e procurar atendimento médico imediatamente. O paciente será mantido em isolamento até que sejam realizados os exames de biologia molecular que podem identificar a presença do vírus.

Caso você apresente algum sintoma ou tenha dúvidas sobre o coronavírus, agende uma consulta pelo site ou aplicativo do MEDPREV.

06/04/2022   •   há 2 anos


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